DF
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
PMDB-SP abandonam para José Serra e declaram apoio a Dilma
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Álvaro Dias dá tchau a Serra
A dubiedade provocada pelos irmãos Dias fez com que o Paraná fosse o último Estado a ter o quadro eleitoral definido. Osmar ameaçou até o último instante não disputar o governo para embarcar na campanha de Serra.
O anúncio causou surpresa maior nas fileiras petistas já que Álvaro Dias foi alvo de ataques recentes de Dilma. Questionada se aceitaria o convite do senador para ir ao Senado esclarecer suas relações com a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Dilma respondeu: "do Álvaro Dias não aceito convite nem para tomar um cafezinho".
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/alvaro-dias-da-tchau-jose-serra.html
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
PSDB de Minas omite Serra dos 'santinhos'
A "cola" é a representação da ordem dos candidatos que aparecerá na urna eletrônica.
Na principal cidade da Zona da Mata mineira, a Folha teve acesso a um desses impressos do PSDB. Um milhão de colas foram confeccionadas para o partido. O campo reservado para o candidato à Presidência aparece vazio.
Estão preenchidos apenas os números e nomes do ex-governador Aécio Neves (PSDB) e do ex-presidente Itamar Franco (PPS), candidatos a senador, e o do governador Antonio Anastasia (PSDB), que tenta se reeleger.
O material também não estampa a foto de Serra. Aparecem as fotos de Aécio e Itamar, ladeados por Anastasia.
PROMESSA
Recentemente, Aécio foi cobrado a ajudar Serra no Estado. O mineiro prometeu colocá-lo no seu programa eleitoral e começou a fazer isso desde a semana passada, apresentando três imagens, mas sem referência a Serra.
Ao longo de toda a campanha, o PSDB-MG vem sendo cobrado a expor a imagem de Serra no material de campanha de Anastasia e Aécio. Mas são poucos os impressos com o presidenciável.
O desempenho de Serra em Minas causou um mal-estar entre Serra e Aécio. Queixando-se de Aécio, o comando da campanha de Serra reduziu o volume de visitas do candidato a Minas. Agora não há previsão de sua presença no Estado na reta final da campanha.
O PSDB mineiro convidou Serra para uma "caminhada da vitória", mas não informou a data. Isso foi recebido pela campanha presidencial como sinal de má vontade.
Aécio, por sua vez, argumenta ao comando do PSDB que a nacionalização da disputa em Minas Gerais põe em risco a eleição de Anastasia.
O PSDB tem alegado que na coligação que apoia a candidatura de Anastasia para o governo e as de Aécio e Itamar para o Senado estão 12 partidos que têm posições distintas no cenário eleitoral nacional. O PDT, PSB e PR, por exemplo, apoiam a petista Dilma Rousseff (PT).
Anteontem, Anastasia repetiu a argumentação dos tucanos mineiros: "Temos uma base política que também apoia nacionalmente a candidata oficial no nível federal [Dilma Rousseff]".
O governador e candidato à reeleição acrescentou: "Continuamos na mesma linha, apoiando o nosso candidato José Serra com nosso material e nossas palavras, mas sabemos que cada um fará sua escolha. Vamos continuar demonstrando as vantagens do nosso candidato".
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/801313-psdb-de-minas-omite-serra-dos-santinhos.shtml
domingo, 19 de setembro de 2010
Albano Franco vota em Dilma e deixa Serra desconcertado em comicio
Nem tucano vota no Zé
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A mídia está engajada e tem um candidato, o Serra
Bob Fernandes
"Dramático será o dia 4 de outubro, porque não teremos mais partidos políticos, só um movimento social coordenado pelo hoje presidente Lula(...) A mídia está engajada e tem um candidato, o Serra, com isso se perdeu o equilíbrio e é desse embate que nasce a intranquilidade, mas ela é transitória".
A análise é do ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, em conversa com o portal Terra na manhã desta quarta-feira (15). Atual secretário municipal dos Negócios Jurídicos de São Paulo, Cláudio Lembo, do DEM, enfrentou uma gravíssima crise: a dos ataques do PCC em maio de 2006, quando era o governador do Estado.
Então, em meio ao embate com o Primeiro Comando da Capital, Lembo disse em entrevista ao Terra Magazine viver um momento de "catarse" depois de ter sido instado "pela burguesia" - também "hipócrita" - a valer-se do "o olho por olho" na reação aos ataques do PCC. Ainda à época desabafou com a colunista Mônica Bergamo:
"Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa".
Quatro anos depois, nova eleição presidencial e o ensaio de uma crise política.
Erenice Guerra, chefe da Casa Civil fustigada por denúncias, assina uma nota oficial e chama José Serra, do PSDB, de "candidato aético e já derrotado". Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, evoca o líder fascista Mussolini ao referir-se ao presidente Lula como "chefe de uma facção". Lula, por seu lado, prega "extirpar o DEM" e os Bornhausen, cujo chefe, Jorge, já defendeu um dia "acabar com essa raça", a do PT.
Diante desse cenário, o Terra ouviu o ex-governador de São Paulo. Abaixo, a conversa.
Terra - Nas últimas horas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso evocou Mussolini para se referir ao presidente Lula, o ex-dirigente do DEM, Jorge Bornhausen, aconselhou o presidente Lula a "não ingerir bebida alcoólica antes dos comícios", palavras dele, sendo de Bornhausen a famosa frase sobre o PT, "vamos acabar com essa raça". O presidente agora devolveu falando em "extirpar o DEM", e a chefe da Casa Civil fez uma nota oficial chamando o candidato da oposição de "aético e já derrotado". Como o senhor, experimentado também em crises, vê isso?
Cláudio Lembo - É interessante porque a campanha ocorria com normalidade. E abruptamente aconteceram situações novas. Todas, quase todas, nasceram no ventre do próprio governo. Não foi a oposição que criou a complexidade da Casa Civil. Portanto, o que está se vivendo nasce também de equívocos do próprio governo.
Terra - Como o senhor interpreta o cenário todo?
Lembo - É transitório e próprio dos momentos que se aproximam da eleição....mas o dramático será no dia 4 de outubro.
Terra - Por quê?
Lembo - Porque não teremos mais partidos políticos, só um movimento social coordenado pelo hoje presidente Lula, o que é ruim para a democracia. Ou seja, o partido que é coordenado pelo presidente da República sobreviverá muito mais como movimento social do que como partido, porque ele não é orgânico.
Terra - E a oposição?
Lembo - A oposição terá um resultado mau, muito ruim no pleito, e sai sem voz, sem maior possibilidade de apontar os erros do governo, de ser e fazer oposição. Também por erros da própria oposição.
Terra - E o papel da mídia? Qual é, qual deveria ser?
Lembo - A mídia se engajou, a mídia tem um candidato...
Terra - Qual candidato?
Lembo - O candidato do PSDB, o Serra...
Terra - E qual a consequência disso? Isso esquenta a conversa de botequim das últimas horas, isso...?
Lembo - ... A mída está engajada, tem um candidato que é o Serra e com isso se perdeu o equilíbrio, vem o desequilíbrio, é desse embate que nasce a intranquilidade... mas ela é transitória. Havendo só um grande vencedor no pleito, que é o movimento social, e estando a mídia engajada como que está... disso nasce essa intranquilidade.
Terra - Quando se chega a termos como "Mussolini", "candidato aético já derrotado" e "bêbado..."
Lembo - Isso está fora dos preceitos democráticos e muito além do tom...
FONTE: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4679143-EI15315,00-Lembo+nao+temos+partidos+so+um+movimento+coordenado+por+Lula.html
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Montenegro do Ibope critica o Imprensa Golpista
Pode ser tudo mera esperteza para tentar "reabilitar" um pouco a combalida imagem de sua empresa, diante do inevitável. Mas que reflete a verdade, disto não resta dúvidas.
Seguem as declarações:
“Foi um debate muito tenso, mas acho que a Dilma Rousseff se saiu muito bem. Melhor do que os outros.
Primeiro, porque todos preferem formular perguntas a ela, e acaba que a candidata do governo tem muito mais exposição que os outros. O debate vira uma grande entrevista da Dilma.
Depois, porque ela soube lidar com as características de cada um dos adversários: brincou com as brincadeiras do Plínio de Arruda Sampaio; foi simpática com a Marina Silva, que é mulher como ela e participou do mesmo governo; e, sobretudo, encarou o José Serra com altivez.
No caso do Serra, a Dilma deu-lhe uma pancada que o deixou até meio desconcertado. Foi na hora em que ele falou do Irã, e ela respondeu que os EUA se deram mal em tratar os árabes com soberba. Ela conseguiu fazer a ligação entre a soberba americana e a soberba do Serra. Acho que ali ele quase foi a nocaute.
Por fim, essa história de quebra de sigilos, denúncias contra a sucessora dela no ministério, ataques sistemáticos… Isso tudo está tornando a Dilma uma vítima das elites. Ela está até ficando mais humana, mais simpática.
Eu mesmo, que não morria de amores por ela, estou começando a gostar. Ela está se mostrando mais preparada do que eu esperava.
E estou começando a sentir pena do cerco que a mídia está fazendo. Parece que esse negócio de democracia só é aceito por determinados setores quando eles estão vencendo…"
(De Tales Faria, do Poder Online)
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/montenegro-do-ibope-critica-o-pig-as.html
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Ombusdman da Folha de S. Paulo reconhece parcialidade do Jornal
A Folha vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Rousseff. Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente no Sul. Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.
Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma". O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com isenção na conta de luz quem não precisava.
Colocar uma lupa nas gestões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.
Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso. É fácil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido. Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.
O lider da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado. Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma "eficiente gestora", mas que "um erro coloca em xeque essa imagem". Essa tem que ser uma conclusão do leitor, não do jornalista.
Uma manchete forçada como a da conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral. Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na Folha para fazer "denúncias". Nada sobre seu governo recente em São Paulo. Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.
Os leitores perceberam a assimetria. Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres. Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-Folha.
Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: "Empresa de Dilma forneceu a antena para o iPhone 4", "Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!", "Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança" e "Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha".
O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares ("trending topics") do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento da campanha do PT na rede. Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.
Mas é um erro pensar que apenas zumbis petistas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter. O partido não chegou a esse nível de competência computacional.
Na manada anti-Folha, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.
Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno. O "Cala Boca Galvão" durante a Copa virou notícia. No primeiro debate eleitoral on-line, feito por Folha/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido um "trending topic". Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.
A Folha deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes. O apartidarismo -e não ter medo de crítica- sempre foram características preciosas deste jornal.
FONTE: http://www.galeradadilma.com.br/?p=5709
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Kassab buscará refúgio no PMDB para fugir da fatal extinção do DEM
A movimentação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, não deixa dúvidas: seus dias como integrante dos Democratas estão contados. Kassab negocia diretamente com a cúpula do PMDB para embarcar na legenda de Michel Temer. Como em política não existe vácuo de poder, o prefeito mira no espólio de Orestes Quércia, o combalido comandante do PMDB de São Paulo, que faz oposição a Lula.
Kassab é hoje, nos Democratas, o último nome relevante em cargo executivo. Recentemente o partido viu sua única estrela, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ir parar atrás das grades. O DEM é hoje uma legenda em extinção, e deve sofrer uma grave lipoaspiração até o fim do processo eleitoral.
O prefeito sabe disso e não pretende permanecer hospedado num partido em vias de se tornar nanico e identificado com o atraso. Uma eventual vitória de Dilma será determinante para que Kassab seja seguido por uma leva de políticos de oposição que não têm como embarcar no PT e não desejam ficar ao relento por mais quatro anos.
O PMDB, um gigante de centro, tende a inchar ainda mais, enquanto a oposição emagrece drasticamente. Mas outros partidos da base aliada também serão destino dos refugiados da oposição em busca da sobrevivência política pela via do adesismo.
A ida de Kassab para o PMDB é a principal opção política do prefeito. E a sua simples cogitação já está causando crises de ciúmes entre integrantes do partido de Temer.
FONTE: http://noticias.r7.com/blogs/christina-lemos
Apoio de Simon a Dilma é criticado por deputados
Perondi diz que senador deveria fazer mais campanha, e Terra afirma que Simon não fala pela sigla
Paulo GermanoEm entrevista a ZH publicada ontem, no entanto, Simon disse que “o melhor para todos é Dilma como presidente e Fogaça como governador do Rio Grande do Sul”.
– Seria melhor que Simon, por ser o nosso presidente, mantivesse a neutralidade – avaliou o deputado federal Osmar Terra, outro serrista do PMDB.
E completou:
– Para dar opinião como presidente, ele precisa ouvir as bancadas federal e estadual, coisa que não fez.
Para Perondi, a posição de Simon “põe em risco a eleição de Fogaça”. O parlamentar diz que o PMDB precisará da governadora Yeda Crusius (PSDB) em um eventual segundo turno contra Tarso Genro (PT). Alardeando apoio a Dilma, Simon estaria afastando Yeda de uma futura coligação.
– Sugiro ao Simon menos entrevista e mais campanha. Eu convoco o senador a viajar conosco pelo Interior. Ele verá que a maioria do PMDB não aceita Dilma. É muito grave essa postura dele – criticou Perondi.
O líder da bancada do PT na Assembleia, Elvino Bohn Gass, demonstrou irritação com outra afirmação de Simon a ZH. Ao defender o voto Dilma-Fogaça, o senador disse que “Tarso nem representa o PT, ele representa uma ala do PT”. E acrescentou que “não é a mesma ala da Dilma”.
– Nada, absolutamente nada confere a Simon qualquer autoridade para dizer isto. É tão eivada de oportunismo a manifestação de Simon que, se fôssemos responder no mesmo tom, diríamos: “Simon nem é Fogaça, ele sempre foi Yeda” – disse Bohn Gass.
O deputado estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB) votará em Serra, mas defendeu Simon. Disse que, no caso de vitória de Dilma, é melhor Fogaça assumir o Piratini porque “terá com ela uma relação apartidária”:
– Na disputa interna no PT, Tarso estava de um lado, Dilma de outro. Tarso tinha o objetivo de ser candidato à Presidência, fazia movimentações contrárias quando Lula falava em Dilma. Fogaça construiria um entendimento com facilidade, sem ranço.
FONTE: ZERO HORA
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Aliados fazem críticas a Serra em notas na Internet
Cesar Maia e Roberto Jefferson reprovam atitudes do tucano
Rio - O candidato do PSDB a presidente, José Serra, foi criticado ontem por aliados pela Internet. Cesar Maia (DEM) e o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, condenaram atitudes recentes do tucano na campanha eleitoral.O ex-prefeito do Rio postou mensagem criticando elogios de Serra ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Há que se ter cuidado com as declarações sobre adversários: foi dito que Mantega era correto e Lula estadista. E agora, José?”, questionou Cesar, que disputa vaga de senador.
Ele se referia à declarações de Serra defendendo Mantega sobre suposto dossiê denunciando influência da empresária e ex-modelo Marina Mantega, filha do ministro, no fundo de pensão do Banco do Brasil, o Previ. Antes, o tucano já havia dito que Lula está “acima do bem e do mal”.
As críticas de Jefferson foram por causa dos ataques de Serra às alianças da adversária Dilma Rousseff (PT) com políticos envolvidos em escândalos, como o ex-presidente Fernando Collor, candidato ao governo de Alagoas pelo PTB. “A batida nacional em Collor/PTB afeta nossa campanha em Alagoas. Sé é ruim para meu partido, é para mim”, escreveu.
Em São Paulo, onde visitou o Museu da Língua Portuguesa, Serra não comentou as críticas. Ele voltou a usar o caso de quebra de sigilo fiscal de sua filha Verônica e de integrantes do PSDB para atacar o PT. “Eu não tenho dúvida nenhuma de que o PT está envolvido. Esse é o DNA do PT”, disse. Evitou, porém, polemizar com Lula, que sábado o acusou de baixar o nível da campanha. Serra disse que preferia debater com a candidata do PT. “A Dilma fica na sombra do Lula na campanha e agora no debate”, disparou.
O analista tributário Gilberto Souza Amarante, funcionário da Receita que acessou no interior de Minas Gerais dez vezes os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, é filiado ao PT desde 2001, segundo o jornal ‘O Estado de S. Paulo’. O presidente do partido, José Eduardo Dutra, afirmou ontem que se houve acesso motivado por parte de Amarante aos dados fiscais de Eduardo Jorge, ele terá que arcar com as consequências, sendo objeto de inquérito pela Receita Federal e, caso seja confirmado o ato ilícito, será expulso do PT.
Dilma quer aprimoramento na Receita
Em entrevista ontem em Brasília, a candidata do PT, Dilma Rousseff, voltou a desvincular o caso de quebra de sigilos da campanha. Ela disse que os acessos ocorreram em abril de 2009, antes que as candidaturas dela e de Serra estivessem definidas. Dilma defendeu que a Receita aprimore seus controles para evitar episódios semelhantes. “Não se pode tratar questão de vazamento de forma leniente”, disse a petista. Questionada sobre a possibilidade de demissão do secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, ela disse, porém, que é preciso cuidado, para não haver “leviandades”.
Já a candidata do PV, Marina Silva, voltou a condenar o caso. Ela criticou o “descontrole” na Receita. No Acre, Marina defendeu a punição dos culpados. “Se fosse em qualquer outro país, o ministro (Mantega) já estaria dando explicações ao Congresso. Lamentavelmente aqui está sendo tratado como brincadeira”, disse.
FONTE: http://odia.terra.com.br
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ex-tucano, Osmar critica Serra e diz que aliança com Dilma ajuda ruralistas do Paraná
“Eleita a Dilma, quem é que pode defender mais a agricultura do Paraná? Eu ou o meu adversário?”, questionou o pedetista, referindo-se ao primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o tucano Beto Richa.
Sobre Serra, o ex-tucano Osmar - que deixou o partido por conta de uma disputa interna motivada por suspeitas de corrupção no governo Fernando Henrique Cardoso -, afirmou: "É dele a emenda que manda cobrar o ICMS na distribuição da energia, e não na distribuição. Com isso, o Paraná perde R$ 500 milhões por ano", disse.
O pedetista afirmou que o ex-prefeito de Curitiba, hoje seu adversário, descumpriu um acordo para permanecer no cargo até 2012. E se disse a melhor opção para os agricultores paranaenses terem diálogo em um eventual governo Dilma.
"Não preciso pular de um helicóptero dizendo que vou ajudar os agricultores. Eles sabem que vou fazer isso", afirmou Osmar ao ser questionado se suas propostas não estão muito mais ligadas ao PSDB do que o PT.
Polícia e pedágio
Osmar afirmou que, se eleito, contratará mais de 7 mil policiais para combater a criminalidade no Estado, hoje maior do que em outras regiões por conta “da falta de policiamento especial nas fronteiras” e “do “crack, que é o motor” disso.
O segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto evitou criticar seu neoaliado, o ex-governador Roberto Requião (PMDB), por não ter contratado mais policiais. O pedetista atribuiu o crescimento do crime no Estado à necessidade do governo estadual de pagar dívidas do Banestado, banco público do Paraná que foi privatizado, diz ele “pelos aliados do meu adversário [Beto Richa, do PSDB]”.
“Não podemos achar que o policiamento na fronteira tem de ser como em todo o Estado. No Estado, precisamos recompor o contingente das polícias. Contratar 5 mil militares e 2,3 mil civis”, disse Osmar, que prometeu ainda uma policia militar de fronteira, para barrar os tráficos de armas e de drogas. “Mas precisamos de uma parceria com o governo federal. O Estado sozinho não dá conta.”
“O crack tem sido o motor dessa criminalidade. O Paraná é fronteira com outros países e, por isso, fui autor do requerimento de urgência no Senado para dar poder de polícia às forças armadas na fronteira”, afirmou o pedetista. “Nós queremos mais polícia e mais Exército na fronteira. E vamos criar a polícia militar de fronteira, treinada, capacitada e habilitada para conter esse ingresso de drogas.”
O senador, que apoiou Beto nas eleições para a prefeitura de Curitiba em 2008, acusou aliados do adversário de exagerarem nas cobranças de pedágio em rodovias estaduais. “O pedágio desse pessoal que quer voltar é dez vezes mais o que é cobrado nas rodovias federais. Claro que eu não concordo com essas tarifas. Por isso, vou criar a agência reguladora, como é determinado por lei”, afirmou.
“Mensalmente quero abrir a planilha para você dimensionar as tarifas em cima de termos reais, e não do apetite de quem tem pedágio. Se a gente fizer um cálculo do fluxo de veículos de quando os pedágios foram instalados e hoje, pode ter alterado a planilha. Quero sentar com as concessionárias e discutir isso. Este preço não está sendo justo com os usuários”, disse ele, que ainda se comprometeu a não privatizar os portos do Estado.
Neoaliado Requião
Questionado sobre se há constrangimento por ter feito aliança com o ex-governador Requião, hoje candidato ao Senado, Osmar rejeitou a ideia e disse que tem discordâncias políticas até dentro da própria família, com o irmão tucano Alvaro.
Até poucas semanas atrás, Alvaro era cotado como vice de Serra, mas acabou preterido por Indio da Costa (DEM). Isso levou Osmar a adiar o anúncio sobre se seria candidato ao governo, com apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou se tentaria a reeleição no Senado, com suporte tucano.
“Se eu tenho o direito de divergir dentro da minha casa, eu tenho o direito de divergir do Requião. Mas tenho de reconhecer avanços. Essa diversidade também houve no governo Lula. O que a gente não pode é perder a convicção”, disse o pedetista. Ele atribuiu ao partido do ex-governador o atraso no anúncio de sua candidatura. “O que houve foi uma demora para o PMDB decidir não ter candidato. A demora não foi minha, foi de os partidos aceitarem a aliança, como queria o presidente Lula.”
Ao falar sobre sobre o uso de produtos transgênicos, o candidato disse que "a transgenia é um capítulo pequeno da biotecnologia, (...) responsável pelo Brasil ter um aumento de 150% na produção agrícola”.
E completou: “Nós temos uma comissão para analisar a possibilidade de plantação de transgênicos. O que nós temos que fazer é separar o tradicional e o transgênico e dar ao consumidor a possibilidade de escolher".
Questionado sobre o apoio ao então presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) nas eleições de 2006, Osmar disse que o movimento aconteceu porque o PT apoiou Requião e o deixou sem alternativa.
“Estou na base do governo Lula desde 2006. Não tem nenhum voto meu contra as políticas sociais do governo Lula.”, afirmou. “O meu partido teve um candidato à Presidência no primeiro turno em 2006, que foi o Cristovam Buarque. No segundo turno no Paraná, o PSDB apoiou minha campanha e o PT apoiou meu adversário. Foi natural.”
FONTE: http://eleicoes.uol.com.br
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Programa de Dilma aprovado por eleitores tucanos
Entre aqueles que afirmam votar no candidato do PSDB, apenas 61% consideram que o programa tucano é o melhor, mas 22% preferem o de Dilma, e outros 4% o de Marina Silva (PV).
Já entre os simpatizantes do partido tucano, essa disparidade é ainda maior: mais de um terço (36%) dos entrevistados gostaram do programa de Dilma, contra somente 48% que apreciam o de Serra, e 7% o de Marina.
A campanha televisiva de Dilma também é considerada a melhor por 32% dos eleitores de Marina e por 31% dos eleitores de Plínio de Arruda Sampaio (Psol).
Aprovação
Mais de três terços (77%) dos eleitores de Dilma preferem o seu programa televisivo, 9% o de Serra e 4% o de Marina. O programa de Dilma, que foi o mais assistido, é aprovado por 54% dos eleitores que viram o horário eleitoral, contra 26% de Serra e 7% de Marina.
Além disso, o programa da coligação “Para o Brasil seguir mudando”, é o mais elogiado entre aqueles que pretendem votar nulo ou em branco (46%). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
FONTE: dilma13.com.br
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
André Puccinelli abandona Serra e oferece apoio a Dilma
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Candidatos tucanos escondem Serra de suas propagandas
As pesquisas nos estados tem mostrado que a associação com José Serra retira votos.
Damos "o maior apoio" aos serristas que reclamam daqueles demo-tucanos "traíras", que escondem Serra de sua propaganda.
Coragem César Maia (DEMos/RJ), coloque o Serra e o Índio em sua propaganda. Coragem Aécio!
Coragem Rosalba Ciarlini (DEMos/RN) e José Agripino Maia (DEMos/RN)! Coragem Richa (PSDB/PR). Pendurem Serra em seus pescoços.
FONTE: osamigosdopresidentelula.blogspot.com
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Sergio Guerra ignora Serra em programa eleitoral de TV
Direto do Recife
O primeiro programa eleitoral de TV do candidato a deputado federal e presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, veiculado nesta terça-feira (17), não cita nem mostra o presidenciável José Serra (PSDB). No início da inserção, o senador tucano diz ter ajudado Pernambuco "no governo Arraes, no governo Jarbas e no Congresso o tempo todo". Em seguida, o candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin aparece dando um testemunho sobre o correligionário. "É um dos melhores talentos da política brasileira", diz o paulista.
Já no final da inserção, o senador Sergio Guerra deixa uma mensagem. "O que posso dizer? Oposição aos projetos em favor de Pernambuco eu nunca farei", mostrando preocupação em explicar ao eleitorado pernambucano que caso o governador Eduardo Campos (PSB) seja reeleito, vai aprovar proposições para o Estado.
Ao citar o ex-governador Miguel Arraes, avô falecido do governador Eduardo Campos, o parlamentar pode azedar ainda mais a relação com Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato do seu grupo ao governo. Guerra é acusado de "liberar" os tucanos para votar no governador e candidato à reeleição.
FONTE: terra.com.br
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Tarso recebe apoio de líder do Dem de Tramandaí
O presidente do Dem de Tramandaí, Dilton Cardoso, foi ontem até a sede do PT estadual, em Porto Alegre, para anunciar a decisão de apoiar Tarso Genro (PT) ao Palácio Piratini e Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. Ele abriu o voto durante encontro com integrantes da coordenação de campanha do PT. A decisão é pessoal, mas Dilton garante que outros filiados da cidade litorânea seguirão o mesmo caminho. "O governo Lula fez muito pelo setor da pesca. Isso me convenceu a apoiar a Dilma e o Tarso", disse.
Ainda ontem, Tarso fez gravações de programas de televisão para o horário eleitoral gratuito e participou de encontro com lideranças religiosas em Cachoeirinha. A agenda eleitoral do petista prevê para hoje, no comitê central de campanha, uma reunião com a reitoria da Uergs, estudantes e dirigentes sindicais.
FONTE: Correio do Povo
Tucano Anastasia defende voto "Dilmasia"
Veja a resposta de Anastasia as perguntas da sabatina da Folha tucana em Minas
Nós vamos voltar 40 anos atrás? A maioria esmagadora do nosso eleitorado nem conhece o que aconteceu naquela época. Qual é a influência disso no nosso cotidiano? O que isso vai melhorar o nosso emprego? O que vai melhorar em termos de criação de oportunidades para os jovens? [...] Acho que as pessoas podem, individualmente, imaginar que um determinado argumento possa influenciar, mas não acredito que vá haver em uma campanha institucional do partido esse tipo de indagação
Voto "Dilmasia"
O eleitor vai escolher como compor sua chapa como a consciência indicar. Surge essa expressão [voto casado em Dilma e Anastasia] porque temos formalmente na nossa aliança partidos que nacionalmente apoiam Dilma e que no Estado nos apoiam. Temos também o reconhecimento de muitas lideranças municipais de partidos da oposição, que em reconhecimento ao que fizemos, estão aplaudindo nosso governo e manifestam apoio. Agora, não há nenhum movimento criado no nosso âmbito. Nós sempre deixamos muito claro quais são os nossos candidatos a todos os postos, respeitando sempre a opção do eleitor.
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Tucanos feridos
Depois do embate em torno da escolha do candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, PSDB e DEM protagonizam nova crise. Não existem mais pontes entre o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), e o candidato tucano. As poucas que um dia chegaram a existir foram todas "dinamitadas". Agora, integrantes do próprio partido tentam atuar como bombeiros. Ontem o presidente do PSDB, Sergio Guerra, se encontrou com Serra e hoje vai a Minas Gerais, onde conversará com o ex-governador Aécio Neves, com quem Maia tem boa relação.
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Aumenta números de estados dispensando a presença de Serra
A campanha do candidato do PSDB, José Serra, encontra dificuldades em alguns palanques estaduais.Os cenários tidos como mais críticos hoje são Rio Grande do Norte e Amazonas. No primeiro Estado, a coligação de Serra tem como candidata ao governo a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
O nome de José Serra sequer aparece nas propagandas da candidata, decisão tomada por orientação do marqueteiro. A ordem é evitar que a candidata seja vista como anti-lulista.
Por conta da tentativa de "esconder" José Serra, tucanos sequer têm conseguido montar agenda para Serra no Estado. "Ninguém consegue levar o Serra lá", confidenciou um líder tucano.
No Amazonas, a situação é um pouco diferente. Serra não está totalmente "escondido", mas também não aparece por lá. A tradição não é boa para o PSDB no Estado. Lá foi o local onde o então candidato tucano à Presidência em 2006, Geraldo Alckmin, teve o pior desempenho.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, candidato à reeleição, disse que já convidou o presidenciável "inúmeras vezes para ir ao Estado".
"Ele tem espaço lá e precisa ir", anotou Arthur Virgílio, que colou sua campanha à reeleição no candidato a governador Alfredo Nascimento (PR), que dará palanque à adversária de Serra, Dilma Rousseff (PT).
Em Pernambuco, o PSDB local não tem se entendido com o candidato a governador, Jarbas Vasconcellos (PMDB), que dará palanque a Serra. Tucanos aderiram à coligação em torno da reeleição de Eduardo Campos (PSB), da base de Dilma.
Dos 17 prefeitos do PSDB no Estado, apenas três continuaram na campanha de Jarbas. O resto migrou para Campos, que é amigo do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O governador e Guerra têm boa relação desde a época em que o presidente tucano era do PSB.
No Paraná, a saída de cena do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), inicialmente escolhido como vice e depois substituído por Índio da Costa (DEM-RJ), criou um problema. Serra tem agenda no Estado, mas sem a presença de Dias, que não acompanha Serra porque seu irmão, Osmar Dias (PDT), disputa o governo.
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/08/aumenta-numeros-de-estados-dispensando.html
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Tucanos escondem o nome de Serra em suas campanhas
Com seu humor habitual o jornal Hora do Povo satiriza a debandada nas fileiras da candidatura de José Serra à presidência da República. “Ninguém que aparecer ao lado do morto. Campanhas do PSDB e do DEM tiram nome de Serra em 12 Estados”, destaca a HP. Nos últimos dias, a Folha de São Paulo vem publicando matérias sobre a resistência dos aliados de Serra em usar o nome e a imagem do candidato tucano em seus materiais de campanhas nos Estados. De Norte e Sul do país, marqueteiros das mais diferentes matizes dão um mesmo um conselho: associar o nome a Serra pode custar muitos votos. Mesmo lideranças xiitas da oposição, como Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino Maia (DEM-RN) estão distribuindo material de campanha sem mencionar a candidatura Serra.
Mesmo em Estados onde o PSDB governa, como é o caso do Rio Grande do Sul, a solidão tem sido companheira de Serra. O candidato tucano esteve em Porto Alegre no dia 23 de julho, quando participou de uma caminhada pelo centro da cidade. Não contou com a companhia da governadora Yeda Crusius (PSDB), que alegou problemas de agenda para não participar do ato. Neste caso, fica difícil dizer quem evitou quem uma vez que a popularidade de Yeda Crusius não é das maiores em função da sucessão de denúncias e escândalos de corrupção em seu governo. Se nomes como Arthur Virgílio, José Agripino Maia e Yeda Crusius não querem aparecer ao lado de Serra, quem o fará? O problema adquire contornos dramáticos na campanha tucana no momento em que as pesquisas começam a convergir apontando para a estagnação da candidatura tucana e para o crescimento contínuo da candidatura de Dilma Rousseff (PT).
por Marco Aurélio Weissheimer
FONTE: http://rsurgente.opsblog.org
quarta-feira, 28 de julho de 2010
E agora josé: Até os amigos desprezam Serra...
A estratégia de campanha casada parece não ter convencido alguns candidatos. Em Alagoas, o governador Teotônio Vilela (PSDB), que tenta à reeleição, tem se esforçado para mostrar intimidade com o Presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff (PT).
No Espírito Santo, todas as imagens de campanha de Luiz Paulo reforçam apenas sua candidatura. O jingle, inclusive, abusa do nome Luiz. “Esse é o homem. Esse sabe fazer. Luiz, Luiz, Luiz…Deixa com ele que ele faz acontecer.”
O tucano foi “preterido” até em palanques fortes, como o Paraná. A campanha de Beto Richa (PSDB-PR) deixa no site apenas material do candidato ao governo. Segundo a assessoria de Richa, o material casado “está sendo providenciado.” Serra estampa, ao lado de Geraldo Alckmin, a imagem do comitê central, no Edifício Joelma, em São Paulo. Mas, na internet, sua candidatura ocupa um canto da página, ao lado dos candidatos ao Senado Aloysio Nunes e Orestes Quércia. O material de campanha, no site, privilegia imagens de Geraldo e de seu vice.
No Rio Grande do Sul, a candidata à reeleição Yeda Crusius não ostenta fotos de Serra no comitê central. O mesmo ocorre no segundo maior colégio eleitoral, Minas Gerais. Apenas Antônio Anastasia, candidato ao governo, e Aécio Neves, ao Senado, estão na imagem do QG tucano em Belo Horizonte. O nome do ex-governador de São Paulo aparece — pequeno — em um santinho de Itamar Franco, candidato ao Senado. O mesmo ocorre no Acre. “No santinho, só tem o governador. O do Serra é um adesivo com o 45”, diz a assessoria de Tião Bocalom, candidato ao governo.
Os tucanos contam com Simão Jatene na disputa pelo governo do Pará contra a atual governadora Ana Júlia Carepa (PT). Entretanto, o material do candidato tucano não reforça a candidatura nacional. Até agora só o nome de Jatene ganhou as ruas. Ontem, Serra fez a primeira visita à região Norte desde o início da campanha. Passou o dia em Palmas (TO). Adesivos e fotos ao lado de Siqueira Campos, candidato ao governo, foram distribuídos.
A caminhada foi reforçada por um grupo de apoiadores cuja presença nas mobilizações custou R$ 510,a cada da campanha de Siqueira Campos, segundo afirmou uma contratada: Nós votamos no Siqueira Campos. Mas eles nos contratam para acompanhar o candidato nos eventos, para levar esse material para a rua.
O desafio do PSDB é conquistar votos no Nordeste. Além de driblar os altos índices de popularidade do presidente Lula, o partido precisa convencer aliados, incluindo prefeitos e parlamentares, a mergulharem na campanha. A tarefa não é simples. No material de Marcos Cals, que concorre ao Palácio Iracema, no Ceará, a estrela é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O site de Paulo Souto, candidato ao governo da Bahia, também apresenta de forma tímida o tucano. Traz apenas um banner com a foto de Serra no pé da página.
No Maranhão, Jackson Lago (PDT)diz que aguarda orientação jurídica, pois seu partido está coligado nacionalmente com a campanha de Dilma. No Mato Grosso do Sul, André Puccineli (PMDB) deve deixar o tucano de fora da propaganda.
A estrela principal é o Presidente Lula
Os candidatos aliados de Lula na eleição de outubro adotaram a mesma estratégia da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff: colar a imagem à do Presidente. No material de campanha dos concorrentes ao Senado e ao governo, Dilma até aparece, mas a imagem explorada intensamente é a do Presidente Lula. Seja gravando mensagem de apoio ou apostando no santinho, todos querem tirar uma lasquinha.
Mesmo fora da disputa, Lula é anunciado como se fosse concorrente. A candidata ao Senado pelo Paraná Gleisi Hoffmann (PT) aproveitou visita ao Ceasa, ontem, em Curitiba, para gravar cenas de seu programa de televisão e propagandear: “Daqui a pouco visitaremos o comércio e convidaremos para o comício do Lula”.
O comício ocorre só no sábado, mas ela está se preparando antecipadamente, de olho em como ficará a edição de seu programa de televisão. Na tentativa de chegar ao governo do estado, Osmar Dias (PDT) repete o movimento. Apresenta em sua página de internet o mesmo comício, enaltecendo apenas a presença de Lula.
Postulante à cadeira de governador do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR) se antecipou e colocou em seu canal de vídeos na internet duas versões da mensagem de apoio que Lula gravou. A primeira é o material bruto, de três minutos e meio. A segunda, de um minuto e 40 segundos, já editada, anuncia: “Veja por que Lula apoia Alfredo Nascimento”.
Essa voracidade é bem visível entre os candidatos do Norte e do Nordeste. Ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) usa e abusa das imagens ao lado de Dilma. A dificuldade do peemedebista em se aproveitar da fotografia com Lula deve-se à disputa com o governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição. Wagner faz questão de exibir Lula na abertura do site.
Duplicidade
Nos locais em que há palanques duplos para a petista, a disputa fica acirrada. Candidatos ao governo do Piauí, João Vicente Claudino (PTB) e Wilson Martins (PSB) promoveram panfletos semelhantes em que aparecem ao lado de Lula e Dilma. Pela internet, Cid Gomes (PSB) e Lúcio Alcântara (PR) reproduzem a tática em busca de um naco considerável do eleitorado: colocaram no topo da página fotos ao lado de Lula e de Dilma. No Maranhão, a candidata do PMDB, Roseana Sarney, editou o clipe com o jingle da campanha exibindo logo na entrada o Presidente Lula e Dilma.
O fenômeno se repete nas ruas. Em recente caminhada por Uberlândia, muitas faixas exibindo Dilma ao lado dos candidatos locais, Hélio Costa (PMDB) ao governo, e Fernando Pimentel (PT) ao Senado. No Rio, o candidato a senador Jorge Picciani (PMDB) distribuiu santinhos separados com Dilma, Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB).
Candidato a governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) tem participado de diversas agendas de campanha ao lado da ex-ministra. O site de campanha do petista, contudo, não faz referência à candidata. O mesmo ocorre nas páginas de internet de Aloizio Mercadante, concorrente ao governo de São Paulo, e de Marta Suplicy, postulante ao Senado. Onde não tiver, mandaremos”
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
terça-feira, 27 de julho de 2010
Aécio elogia Lula. Sobre Serra, o silêncio total
O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que tentou se colocar como uma alternativa do PSDB à Presidência, mas foi atropelado por José Serra com golpes abaixo da linha da cintura, deu uma entrevista à Veja e rasgou elogios a Lula para desepero do tucanato e da revista.
Ao ser indagado se sua popularidade podia compará-lo ao presidente, Aécio disse que Lula é um “fenômeno”, que simboliza a aspiração de ascensão social no Brasil e no mundo e que terá que ser estudado no futuro por cientistas políticos.
Sobre Serra, nenhuma palavra e nem lhe foi perguntado. Talvez porque a Veja saiba, mais do que ninguém, o que custou a imposição da candidatura Serra e os estragos que causou nas hostes tucanas. Aécio estará ao lado de Serra quando este for a Minas, como aconteceu ontem, mas fora disso não moverá uma palha a favor do candidato tucano.
Hoje, a Folha percebeu e publicou uma matéria relatando que Aécio só menciona Serra quando não tem outro jeito, isto é, quando Serra está em Minas. Sábado, num encontro ao qual chamou de grande largada para a campanha, Aécio bradou: “Viva Minas, viva Anastasia, viva Itamar Franco [candidato ao Senado]“, disse Aécio na ocasião, sem mencionar Serra. Anastasia e Itamar também discursaram e não falaram do presidenciável.
FONTE: tijolaco.com
No Tocantis, metade da chapa de Serra apoia Dilma
Metade da chapa que defende a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB) no Tocantis tem feito campanha para Dilma Rousseff (PT). Hoje, o tucano estará, pela primeira vez nesta corrida eleitoral, em Palmas – capital tocantinense. Fará uma caminhada pelo centro da cidade.
Encabeçada pelo candidato ao governo Siqueira Campos (PSDB), a chapa que apoia Serra oficialmente conta com dois candidatos ao Senado, João Ribeiro e Vicentinho Alves (ambos do PR), que têm pedido votos para a petista.
“Em todo meu material de campanha tem a foto de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma João Ribeiro, que é também presidente do diretório estadual do PR no Tocantis. O vice de Siqueira é o deputado federal João Oliveira, do DEM, partido que apoia Serra.
Ribeiro é candidato à reeleição ao Senado. “Apoiei o governo Lula nos últimos anos. Não tinha como não ficar com a Dilma”, disse. “Mas eu disse a ela e ao ministro Alexandre Padilha [Relações Institucionais] que iria ficar com o Siqueira”, completou.
O senador do PR adiantou que não estará presente na caminhada que Serra fará ao lado de Siqueira marcada para as 15h30 desta quarta-feira, na avenida Juscelino Kubitschek, no centro de Palmas. Segundo nome para o Senado, Vicentinho também não irá.
A falta dos dois candidatos deverá ser compensada pela presença da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), coordenadora geral da campanha de Serra no Tocantis. Ela abriu mão de disputar o governo do Estado para apoiar Siqueira.
Em 2006, Kátia preferiu romper com Siqueira para apoiar a reeleição de Marcelo Miranda (PMDB). Na disputa pelo Senado, enfrentou o filho do tucano, Eduardo Siqueira Campos, senador que acabou derrotado pela então deputada Kátia Abreu.
“Isso já foi superado. Ela conseguiu fazer um mandato que ajudou o nosso Estado. Como presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) também ganhou projeção nacional”, afirmo Eduardo Siqueira Campos, que é coordenador político da campanha.
Sobre o apoio de João Ribeiro e Vicentinho Alves a Dilma Rousseff, Eduardo Siqueira minimiza. “O importante é que nós e a senadora Kátia Abreu estamos com Serra. Essa aliança com o PSDB e DEM no Tocantis é fundamental”, disse.
Eduardo, porém, lamentou o fato de o PPS não compor a chapa. Ao contrário do que ocorre na maior parte das disputas pelo País, o partido preferiu ficar no palanque governista encabeçado pelo atual governador Carlos Gaguim (PMDB).
Eleito governador pela Assembleia Legislativa após a cassação de Marcelo Miranda em junho do ano passado, Gaguim conseguiu firmar uma aliança com o PT no último dia de prazo estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com isso, Paulo Mourão (PT) ganhou uma vaga para disputar o Senado ao lado de Miranda.
Adriano Ceolin, enviado a Palmas
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br
Tucanos ameaçam revoada
Ele é uma figura simbólica do PSDB, que tem expressiva base em Planaltina. A então sintonia com a legenda cacifou o nome de Salviano para disputar o cargo de governador tampão do DF na eleição indireta, ocorrida em abril deste ano. Mas a intenção não prosperou. À época, Salviano liderou um movimento representado por alguns dos pioneiros da Câmara Legislativa, entre eles Agnelo Queiroz, contra a intervenção federal que ameaçava a autonomia política da capital. Quatorze ex-deputados assinaram a Carta aos Brasilienses, manifesto com 28 linhas propondo mudanças na legislação político-eleitoral e na organização administrativa local, como o fim da corrupção.
O encontro de Salviano e os quatros candidatos majoritários da coligação Um Novo Caminho — Agnelo Queiroz e Tadeu Filipelli para o GDF, além de Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) ao Senado — ocorreu sem agendamentos prévios: foi dentro da loja, entre estantes abarrotadas de filmes internacionais e brasileiros, sem nenhum tipo de privacidade. Os clientes entravam e saíam enquanto os políticos conversavam sobre a possibilidade de reforçar o exército vermelho com súditos amarelos e azuis. Caso seja confirmada a migração dos tucanos para a aliança encabeçada pelo PT-PMDB, a crise vivida dentro do PSDB local deverá ser aprofundada.
A união da sigla com o PSC do ex-governador Joaquim Roriz desagradou uma parte da militância tucana. Mas, na avaliação da candidata ao Senado Maria de Lourdes Abadia, pela coligação Esperança Renovada, é natural que haja um movimento de saída entre os descontentes tucanos. “As alianças não agradam todo mundo no partido. Acho natural o movimento. Mas o que posso assegurar é que o PSDB seguiu uma orientação para fazer a aliança”, afirmou Abadia.
Música eletrônica
Depois da reunião improvisada na locadora, Agnelo e os companheiros de coligação deram uma de DJs de música eletrônica em plena avenida comercial de São Sebastião. Ao passar pela esquina onde os DJs profissionais davam uma canja da festa que será promovida na cidade, os candidatos não hesitaram em comandar as picapes, mesmo que fosse por instantes e de forma desengonçada. O vice Filippelli, primeiro administrador de São Sebastião, na gestão de Joaquim Roriz no GDF, abriu os trabalhos na mesa de som, que propagava pelas caixas instaladas em automóveis o estilo house, conhecido por tocar em boates e raves. Em seguida, foi a vez do candidato petista mostrar sua performace.
“O DJ disse que fui aprovado como aprendiz”, brincou Agnelo. O DJ em questão é Tomate, 30 anos, morador de São Sebastião e o promoter da festa de música eletrônica. “Se ele (Agnelo) ganhar a eleição, faço uma festa em sua homenagem”, afirmou. O candidato à reeleição a distrital, Cabo Patrício (PT), e ao Senado, Rodrigo Rollemberg, também fizeram parte da brincadeira.
Na parte da manhã, Agnelo e os colegas de coligação fizeram corpo a corpo na feira e nas ruas de São Sebastião. Correligionários rorizistas cruzaram algumas vezes com os petistas, mas não houve conflito. A disputa ficou concentrada entre os carros de som, que apelavam para aumentar o som dos jingles. Em seguida eles inauguraram mais um comitê do PT na cidade e almoçaram na feira.Correio
FONTE: osamigosdapresidentedilma.blogspot.com
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Prefeito tucano do Paraná declara apoio a Dilma
O prefeito de Chopinzinho Vanderlei José Crestani (PSDB) apoiará Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT)
Foto: Thea Tavares/Divulgação
Roger Pereira
Direto de Curitiba
O prefeito de Chopinzinho, município de 20 mil habitantes no sudoeste do Paraná, Vanderlei José Crestani (PSDB), declarou que apoiará a chapa Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT) para a presidência da República e para o governo do Estado, respectivamente. Ex-coordenador da campanha de Dias em sua região, Crestani disse que manterá sua posição mesmo que seu partido, que tem candidatos à presidência (José Serra) e ao governo (Beto Richa) decida expulsá-lo.
"Eu vou apoiar o Osmar Dias mesmo correndo o risco de ser expulso. Paciência, eu tenho lado. Eu não vou em conveniência, tenho identidade política. Não troco de postura porque meu partido está melhor ou pior. Pago as consequências disso", disse o prefeito, que também declarou voto em Dilma, "pela gratidão por tudo o que o Governo Lula fez em favor do seu município".
O prefeito declarou ainda que está no PSDB porque o partido apoiaria Dias nestas eleições, conforme acordo que teria sido feito nas eleições municipais de 2008, quando o senador do PDT apoiou a reeleição de Beto Richa na prefeitura de Curitiba. "É bom lembrar que esta divergência acontece porque o meu partido não cumpriu o que prometeu. Quando me filiei ao partido, todos sabiam do meu posicionamento. O PSDB firmou palavra que estaria junto com o Osmar nesta eleição, mas resolveu ter candidato próprio. Descumprindo o seu compromisso", disse.
O presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni, minimizou a infidelidade do prefeito, dizendo que é uma situação isolada, que não necessita de uma ação especial. "O que ele deveria fazer é nos respeitar e pedir o afastamento do partido. Porque ele não pode usar o nosso partido para fazer chacota", disse.
A onda de infidelidade dos prefeitos tem dado trabalho aos dirigentes partidários nesta primeira eleição geral sob a regra da fidelidade partidária. No PMDB, 17 dos 136 prefeitos declararam apoio a Richa, mesmo seu partido estando na chapa de Dias com o vice (Rodrigo Rocha Loures) e um candidato ao Senado, Roberto Requião. "O partido vai agir de alguma forma. Mas eu já disse que essa será uma campanha em que vai haver uma overdose de traições. E de todos os lados", disse o presidente do partido, Waldyr Pugliesi, que atribuiu às rivalidades locais a dificuldade de fidelizar todos os filiados.
Já o PPS promete rigor contra os infiéis. O presidente em exercício do partido, Marcos Isfer, disse que os diretórios municipais serão destituídos caso seus dirigentes não respeitem a orientação da direção estadual. "Não vamos admitir apoios a candidatos de outra coligação. É a maneira que temos de fortalecer o PPS. O que vale é o interesse coletivo, não o individual. No PPS exigimos atitudes transparentes dos candidatos e filiados. É um alerta aos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores", ameaçou, apesar de nenhum prefeito do partido ter declarado publicamente apoio a candidatos de outra coligação.
Adversário do PSDB em seu município, Ponta Grossa (4º maior município do Estado), o deputado Marcelo Rangel (PPS), que tentou levar o partido para a coligação de Osmar Dias, diz que tanto ele quanto os prefeitos de sua região serão fiéis ao que o partido decidiu em convenção. "Lógico que não teve o desfecho que queríamos, mas o mais importante é fortalecer o PPS e garantir o projeto nacional. Somos fiéis ao PPS e vamos seguir a orientação. Acho que o recado foi para diretórios municipais que pensam em apoiar candidatos a deputado de outros partidos", comentou.
Suspenso
O primeiro partido a punir um ato de infidelidade no Paraná foi o PV. O partido decidiu suspender o vice-presidente municipal de Guarapuava, Celso Góes, que desistiu de disputar a eleição a deputado federal para apoiar a reeleição do deputado Cezar Silvestri. Góes alegou que sua candidatura poderia dividir os votos dos eleitores da região e deixar Guarapuava sem representante na Câmara. "Entendo que a maior contribuição que posso oferecer a Guarapuava neste momento é unir as minhas forças, a minha militância e o meu entusiasmo à candidatura para a reeleição do deputado federal Cezar Silvestri", justificou.
O partido não tolerou o ato de infidelidade e decidiu suspendê-lo, iniciando processo de expulsão da legenda. O ex-candidato tem 30 dias para apresentar sua defesa à Executiva Estadual, que decidirá se o expulsa ou não. "A direção do PV defende o respeito à fidelidade partidária. Candidatos que não cumprirem o que diz a legislação correm o risco de sofrerem punição, entre elas a suspensão da filiação e, em último caso, a expulsão do partido", diz nota emitida pelo partido.
FONTE: terra.com.br
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Aliados já dão a Campanha de Serra como perdida
Ao apostar grande parte das fichas no presidenciável, DEM e PSDB deixarão as candidaturas regionais à mercê da própria sorte. Contrário à proposta, pondera o deputado federal Carlos Melles, presidente do diretório do DEM em Minas Gerais: “A refundação do DEM foi feita nessa dimensão, para ter vereadores, prefeitos, deputados. Sem base não funciona”.
Também reclamou um deputado da legenda não identificado pelo portal Uai: “Todos falam que o DEM corre o risco de acabar e, em vez de o partido se unir para fazer uma boa bancada nos estados e no Congresso, decide investir tudo em uma eleição que pode perder. Nós nunca vamos conseguir competir com a máquina do Lula”.
Depois da polêmica envolvendo o vice de Serra, deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ), os integrantes da chapa fogem de novos conflitos públicos. Mas parlamentares do DEM criticam a decisão do presidente do partido de priorizar financeiramente a candidatura de Serra em ano decisivo para a legenda.
Comentário:
Mais uma demonstração de quem nem os aliados de Serra acreditam na sua vitória. Muitos já abandonaram a campanha e informalmente apóiam Dilma, outros simplesmente declararam abertamente em encontros junto com a candidata do PT que a apóiam.
A estratégia de mudar o nome de PFL para DEM não salvou o partido, ainda à beira da falência os Democratas se seguram como podem. O resultado destas eleições representará a degola do partido ou uma sobrevida. Com a cassação de Arruda no DF, o Dem (ex-PFL) perdeu seu último reduto.
http://blogdopauloandre.blogspot.com/
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Aliados de Quércia em São Paulo abandonam Serra e lançam dobradinha Quércia/Dilma
Em política tudo tem jeito.
Lembra da briga entre Orestes Quércia e Michel Temer no PMDB de São Paulo?
Todos achavam que chegara a um ponto insolúvel: Quércia candidato ao Senado na chapa do PSDB de José Serra, e Temer como vice da petista Dilma Rousseff.
Não é mesmo?
Mas eis que surge a magia da política.
E os diretórios municipais do PMDB de São Paulo foram encontrando a solução:
Apoiam Quercia para senador e a chapa Michel-Dilma para o Planalto, como mostra o informativo do diretório de Sorocaba, ao lado (os círculos vermelhos são da coluna)
E cristianizam José Serra.
FONTE: ig.com.br
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Prefeita do DEM aparece em comitê de Dilma
Darcy garantiu que foi ao local por engano e que ficou "assustada" ao descobrir que estava em território petista.
A prefeita contou à Folha que estava em Brasília para tratar de questões referentes a obras do município no Ministério da Fazenda e que pretendia pedir ajuda ao deputado Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha petista, porque um dos empreendimentos envolve emendas do parlamentar.
Darcy disse que telefonou para a cunhada de Palocci e pediu o endereço de um lugar fácil para encontrar o petista.
"Fui à recepção, pedi para falar com o Palocci e acabaram me conduzindo ao subsolo. Quando olhei, fiquei assustada. Não me senti à vontade e não fazia a menor ideia de que aquilo poderia ser um comitê da Dilma.
A prefeita fez questão de dizer que em momento algum viu ou falou com Dilma ou com qualquer integrante do PP. "Não fiquei lá nem por três minutos. Causei um desconforto para ele e para mim. Olha que saia justa. Eu até já pedi desculpas", afirmou.
Questionada se mantém firme seu apoio a Serra, a prefeita sustentou que não há chances de mudar de lado. "Eu tenho meus compromissos com o Serra e todo mundo sabe disso. Já informei ao Rodrigo [Maia, presidente do DEM] que tudo não passou de um engano. Foi uma situação muito chata".
Segundo a prefeita, ela só conversou com Palocci no meio da tarde, após ter passado no ministério.
No início do mês, o DEM abriu um processo de expulsão do prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto, que participou de um evento da campanha petista e declarou voto em Dilma.
FONTE: folha.uol.com
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Ex-canditato a vice de Serra abandona o barco tucano
Depois de ser "desconvidado" como candidato a vice de José Serra (PSDB/SP) na eleição presidencial, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) deu sutilmente o troco: avisou ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que ficará fora da campanha no Paraná este ano. Alegou que ficará neutro na disputa entre seu irmão, Osmar Dias (PDT), conta o tucano Beto Richa, seu desafeto dentro do PSDB.
Com essa decisão, na prática, Álvaro Dias apoia a candidatura do irmão, Osmar Dias (PDT) que, por sua vez, está no palanque de Dilma Rousseff (PT).
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
Prefeito do DEM declara apoio a Dilma e ataca tucanos
O prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto, do DEM, roubou a cena nesta quarta (7) no jantar de empresários e políticos em apoio à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Além de declarar o apoio à candidata, o prefeito fez duras críticas aos governos tucanos no Estado de São Paulo. "São duas décadas de desmonte do Estado e de sucateamento do serviço público", disse Mattos Neto. Segundo ele, Dilma é a mais preparada para a Presidência e os servidores públicos estão mobilizados para eleger o senador Aloizio Mercadante governador paulista.
O prefeito afirmou ainda, sem citar o seu partido, que a atual direita vai acabar no País e que vai haver uma nova direita "que escreve Brasil com ''s'' e que sabe negociar".
Dilma chegou por volta das 20h45 a um bufê de São José do Rio Preto, acompanhada de Mercadante e de Marta Suplicy, candidata do PT ao Senado. Um pouco mais tarde, chegou Netinho de Paula, candidato a senador pelo PCdoB.
Na mesa da candidata do PT, sentaram-se alguns empresários, entre eles os usineiros Luciano Sanches, do Grupo Cerradinho, e Hermelindo Ruete de Oliveira, do Grupo Virgolino de Oliveira.
FONTE: http://www.estadao.com.br
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Dilma recebe apoio de 117 prefeitos paulistas dentre eles 25 tucanos
Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS. As duas legendas, contudo, já oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV, que terá na disputa presidencial a candidata própria Marina Silva. O restante de prefeitos saiu de siglas que compõem a base governista: 17 do PDT, 5 do PSB e 1 do PP.
Durante o discurso, que durou cerca de uma hora, a candidata agradeceu as adesões, sobretudo dos prefeitos que estão filiados a partidos de oposição. "É preciso coragem para colocar o Brasil na frente de outras circunstâncias. Foram faladas palavras politicamente corretas e socialmente comprometidas com a visão de Brasil e desenvolvimento", disse Dilma, sobre os discursos dos prefeitos.
Vice na chapa, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) avaliou que o evento serviu para demonstrar a força da candidatura petista. "Quando o PMDB decidiu fazer essa aliança, eu tinha absoluta convicção de que o Brasil elegeria Dilma", afirmou. "Hoje, formou-se outra convicção: a de que São Paulo vai dar o maior percentual de votos para eleger Dilma. Não podemos ter a menor dúvida disso."
Mais cedo, Dilma negou que tenha fugido de qualquer debate, conforme chegou a afirmar o adversário José Serra - que participou de sabatina na Confederação Nacional da Agricultura (CNA). "Eu não conheço nenhum debate que esteja legal neste momento. Tenho comparecido a todos os debates dentro dos mesmos parâmetros que os demais candidatos estão comparecendo. Nestas eleições, a gente deve evitar factoides que tiram o foco do debate consistente e de programas e propostas concretos de como o país vai conseguir continuar crescendo e distribuindo renda", argumentou Dilma.
A petista também evitou comentar as provocações do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que ontem foi confirmado como vice na chapa de Serra. Pelo Twitter, ele acusou Dilma de fugir do debate. "Não tenho o prazer de conhecer o deputado Indio da Costa. Quanto às demais questões, não vou comentar, porque não é apropriado."
Sobre as críticas de Serra ao Movimento dos Sem Terra (MST), Dilma declarou que o governo do presidente Lula sempre se pautou contra ilegalidades. "Sempre que o MST cometeu ilegalidades, deixamos clarinho que éramos contra. Nunca deixamos de dialogar", disse ela. "Governo que acaba com o diálogo e faz qualquer tipo de repressão porque o movimento está querendo dialogar não está correto." Segundo ela, o problema está na falta de terra e de renda dos produtores. "O que não é possível é uma discussão sobre boné quando está em questão o setor produtivo imenso do país, a agricultura familiar." Na CNA, Serra disse que o MST "põe o boné numa hora e na outra hora tira e esconde numa gaveta" e que o movimento tem como real objetivo promover uma "mudança de natureza revolucionária socialista no Brasil".
FONTE: Fernando Taquari | Valor Online 01 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Deputados do DEMos baiano abandonam campanha de Serra
Não farão campanha para Serra. O motivo é regional: a recusa do PSDB local em se coligar com os demos nas chapas proporcionais.
"Com esta postura, o PSDB baiano mostra que não enxerga além de um palmo. Meu candidato de coração é o Serra, mas não farei campanha para ele", disse o deputado estadual Carlos Gaban (DEMos) nesta quarta-feira (30).
Ele disse que ainda esperava que as questões se revertessem durante a convenção nacional do DEMos: "Tive informação nesta tarde de que a situação da Bahia também estava sendo tratada", informou o democrata, que é seguido também pelos outros 11 parlamentares do DEM na Assembleia Legislativa.
Os tucanos na Bahia alegam que sairão sozinhos pois não teriam como competir eleitoralmente com os nomes do Democratas, que possuem maior peso junto aos eleitores. (Do Portal Terra)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
PSC também ameaça abandonar barco tucano
Oficialmente, integrantes da legenda se dizem desconfortáveis com o silêncio do PSDB em relação à indicação do senador Mão Santa (PSC-PI) para a vice do tucano.
Nos bastidores, entretanto, pesam a queda de Serra nas pesquisas e um intenso assédio do PT e do PMDB, que estariam oferecendo vantagem em composições estaduais.
Hoje o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), se reuniram com dirigentes do PSC. Já o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que mantém grande ascendência sobre a bancada de deputados federias do partido, passou o dia também em conversas com integrantes da legenda.
A intenção de petistas e peemedebistas é evitar a adesão formal do partido ao tucano. O PSC têm 16 deputados federais (é a décima bancada), um senador e, neste ano tem o ex-governador Joaquim Roriz (DF) como principal candidato anunciado a um governo de Estado.
A aliança a Serra acrescenta apenas 19 segundos aos pouco mais de sete minutos estimados para o tucano na propaganda de rádio e TV (para cada bloco de 25 minutos).
"A aliança ao Serra está sendo questionada na medida que o PSDB resolveu tudo por conta própria, ignorando os parceiros. Sugerimos o Mão Santa como vice e esperávamos uma certa delicadeza, de dizerem pelo menos: 'Olha, estamos pensando nisso, o que vocês acham'. Mas não falaram nada. Com isso, voltou tudo à estaca zero", afirmou o deputado federal Régis de Oliveira (PSC-SP).
O deputado se refere a decisão da convenção nacional do partido, de meados de junho, que declarou apoio "irrestrito" a Serra e indicou Mão Santa. Mas a oficialização do apoio ficou para a Executiva Nacional da legenda, que dará a palavra final até amanhã.
"A tendência é permanecer onde estamos, mas temos o direito de resolver até amanhã. Nosso foco nessa eleição é dar corpo à nossa bancada [de deputados federais] e estamos vendo de que forma isso fica mais fácil", disse o vice-presidente da legenda, Pastor Everaldo Pereira, que se reuniu com Padilha e Vaccarezza.
terça-feira, 29 de junho de 2010
PPS embarca na chapa do PT no DF
Ana Maria Campos
Publicação: 29/06/2010 07:46
Agnelo, ao lado de lideranças do PPS-DF e outras legendas: "Aliança política para governar o DF" |
O apoio do PPS ao PT dividiu a legenda de Augusto Carvalho. O deputado federal defende a coligação com petistas com a meta de obter o coeficiente eleitoral (cerca de 200 mil votos) necessário para voltar à Câmara dos Deputados. Ele acredita que, numa parceria com o DEM, que deverá lançar o deputado Alberto Fraga na corrida ao GDF, dificilmente conseguirá o número mínimo de votos exigido pela legislação eleitoral para se eleger, mesmo que tenha um bom desempenho na campanha. Nessa estratégia, Augusto se aliou ao grupo do deputado distrital Alírio Neto — que detém um terço dos votos da convenção. A ala ligada ao ex-presidente regional Fernando Antunes tentou construir uma via alternativa.
Liberdade
Augusto aposta que a direção nacional vai se conformar. Um dos pontos discutidos com Agnelo é a liberdade para que a militância do PPS faça campanha para Serra, sem conflitos com a corrida dos votos na disputa local. “O que está em jogo não é um embate entre Serra e Dilma e, sim, a derrota ao atraso e a um passado com métodos condenáveis. O melhor caminho para essa travessia é por meio de Agnelo”, aposta Augusto. E acrescenta: “Não acredito que não haja espaço no PPS para que um dirigente formule uma proposta que contenha essa violência (intervenção)”.
O presidente regional do PPS, Claúdio Abrantes, confirma a disposição de manter a coerência com a direção no que se refere à campanha nacional. “O tempo de televisão do PPS não será usado para Dilma. Vamos trabalhar pela eleição de Serra”, assegura. Agnelo e o candidato a vice, Tadeu Filippelli, estiveram ontem na convenção e fizeram discurso. “Essa não é apenas uma aliança eleitoral, é uma aliança política para governar o DF”, disse o petista.
Roberto Freire, presidente nacional do PPS
O número
200 mil
Total aproximado de votos do coeficiente eleitoral, mínimo necessário para a eleição de um deputado federal
Os ratos abandonam a canoa de Serra
por Altamiro Borges, em seu blog
Não é só o DEM, traído pela indicação atabalhoada do tucano Álvaro Dias para vice, que ameaça abandonar a campanha de José Serra, tirando-lhe preciosos minutos da propaganda eleitoral de rádio e TV. A recente pesquisa do Ibope, que confirmou a liderança de Dilma Rousseff, já está causando outras cenas que lembram os ratos fugindo do navio a deriva. O clima no ninho tucano é de desânimo e descontentamento com os rumos da campanha da oposição de direita.
Os jornalões conservadores noticiaram, sem maior alarde, algumas cenas curiosas neste final de semana. Em Minas Gerais, José Serra só foi citado uma única vez nos discursos de Aécio Neves e Antonio Anastasia, candidatos tucanos ao Senado e ao governo estadual. Já no Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius não mencionou o seu nome em quase meia hora de discurso. Questionada, disse que “foi um lapso”. Outro tucano de alta plumagem, Tasso Jereissati também se esqueceu de citar José Serra no seu discurso de 23 minutos na convenção tucana do Ceará.
Os ausentes no “velório”
Já o serviçal PPS, segundo uma notinha do jornal O Globo, “desistiu do alinhamento automático ao PSDB e ao DEM. Essa era a vontade de seu presidente, Roberto Freire. Mas foram liberadas as alianças com os partidos governistas. O partido concluiu que isso comprometia a reeleição de oito de seus 23 deputados federais”. Em vários estados, candidatos da oposição de direita devem confeccionar materiais de campanha sem citar o nome e o número do presidenciável do PSDB.
Diante da popularidade recorde do presidente Lula e do robusto crescimento de Dilma Rousseff nas pesquisas, parece que alguns tucanos, demos e outras tranqueiras resolveram se distanciar do contagioso José Serra. “É sempre bom lembrar que ninguém é obrigado a acompanhar velório”, resume o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.
FONTE: viomundo.com.br
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