Candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB) encontra dificuldades para disseminar sua imagem em palanques aliados. Levantamento feito pelo jornal Correio Braziliense mostra que o material de campanha usado até agora pelos aspirantes aos governos estaduais não prioriza o tucano José Serra. Em ao menos 12 estados, o nome/a foto do tucano não é destaque nos santinhos, nas faixas ou nos banners.
A estratégia de campanha casada parece não ter convencido alguns candidatos. Em Alagoas, o governador Teotônio Vilela (PSDB), que tenta à reeleição, tem se esforçado para mostrar intimidade com o Presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff (PT).
No Espírito Santo, todas as imagens de campanha de Luiz Paulo reforçam apenas sua candidatura. O jingle, inclusive, abusa do nome Luiz. “Esse é o homem. Esse sabe fazer. Luiz, Luiz, Luiz…Deixa com ele que ele faz acontecer.”
O tucano foi “preterido” até em palanques fortes, como o Paraná. A campanha de Beto Richa (PSDB-PR) deixa no site apenas material do candidato ao governo. Segundo a assessoria de Richa, o material casado “está sendo providenciado.” Serra estampa, ao lado de Geraldo Alckmin, a imagem do comitê central, no Edifício Joelma, em São Paulo. Mas, na internet, sua candidatura ocupa um canto da página, ao lado dos candidatos ao Senado Aloysio Nunes e Orestes Quércia. O material de campanha, no site, privilegia imagens de Geraldo e de seu vice.
No Rio Grande do Sul, a candidata à reeleição Yeda Crusius não ostenta fotos de Serra no comitê central. O mesmo ocorre no segundo maior colégio eleitoral, Minas Gerais. Apenas Antônio Anastasia, candidato ao governo, e Aécio Neves, ao Senado, estão na imagem do QG tucano em Belo Horizonte. O nome do ex-governador de São Paulo aparece — pequeno — em um santinho de Itamar Franco, candidato ao Senado. O mesmo ocorre no Acre. “No santinho, só tem o governador. O do Serra é um adesivo com o 45”, diz a assessoria de Tião Bocalom, candidato ao governo.
Os tucanos contam com Simão Jatene na disputa pelo governo do Pará contra a atual governadora Ana Júlia Carepa (PT). Entretanto, o material do candidato tucano não reforça a candidatura nacional. Até agora só o nome de Jatene ganhou as ruas. Ontem, Serra fez a primeira visita à região Norte desde o início da campanha. Passou o dia em Palmas (TO). Adesivos e fotos ao lado de Siqueira Campos, candidato ao governo, foram distribuídos.
A caminhada foi reforçada por um grupo de apoiadores cuja presença nas mobilizações custou R$ 510,a cada da campanha de Siqueira Campos, segundo afirmou uma contratada: Nós votamos no Siqueira Campos. Mas eles nos contratam para acompanhar o candidato nos eventos, para levar esse material para a rua.
O desafio do PSDB é conquistar votos no Nordeste. Além de driblar os altos índices de popularidade do presidente Lula, o partido precisa convencer aliados, incluindo prefeitos e parlamentares, a mergulharem na campanha. A tarefa não é simples. No material de Marcos Cals, que concorre ao Palácio Iracema, no Ceará, a estrela é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O site de Paulo Souto, candidato ao governo da Bahia, também apresenta de forma tímida o tucano. Traz apenas um banner com a foto de Serra no pé da página.
No Maranhão, Jackson Lago (PDT)diz que aguarda orientação jurídica, pois seu partido está coligado nacionalmente com a campanha de Dilma. No Mato Grosso do Sul, André Puccineli (PMDB) deve deixar o tucano de fora da propaganda.
A estrela principal é o Presidente Lula
Os candidatos aliados de Lula na eleição de outubro adotaram a mesma estratégia da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff: colar a imagem à do Presidente. No material de campanha dos concorrentes ao Senado e ao governo, Dilma até aparece, mas a imagem explorada intensamente é a do Presidente Lula. Seja gravando mensagem de apoio ou apostando no santinho, todos querem tirar uma lasquinha.
Mesmo fora da disputa, Lula é anunciado como se fosse concorrente. A candidata ao Senado pelo Paraná Gleisi Hoffmann (PT) aproveitou visita ao Ceasa, ontem, em Curitiba, para gravar cenas de seu programa de televisão e propagandear: “Daqui a pouco visitaremos o comércio e convidaremos para o comício do Lula”.
O comício ocorre só no sábado, mas ela está se preparando antecipadamente, de olho em como ficará a edição de seu programa de televisão. Na tentativa de chegar ao governo do estado, Osmar Dias (PDT) repete o movimento. Apresenta em sua página de internet o mesmo comício, enaltecendo apenas a presença de Lula.
Postulante à cadeira de governador do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR) se antecipou e colocou em seu canal de vídeos na internet duas versões da mensagem de apoio que Lula gravou. A primeira é o material bruto, de três minutos e meio. A segunda, de um minuto e 40 segundos, já editada, anuncia: “Veja por que Lula apoia Alfredo Nascimento”.
Essa voracidade é bem visível entre os candidatos do Norte e do Nordeste. Ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) usa e abusa das imagens ao lado de Dilma. A dificuldade do peemedebista em se aproveitar da fotografia com Lula deve-se à disputa com o governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição. Wagner faz questão de exibir Lula na abertura do site.
Duplicidade
Nos locais em que há palanques duplos para a petista, a disputa fica acirrada. Candidatos ao governo do Piauí, João Vicente Claudino (PTB) e Wilson Martins (PSB) promoveram panfletos semelhantes em que aparecem ao lado de Lula e Dilma. Pela internet, Cid Gomes (PSB) e Lúcio Alcântara (PR) reproduzem a tática em busca de um naco considerável do eleitorado: colocaram no topo da página fotos ao lado de Lula e de Dilma. No Maranhão, a candidata do PMDB, Roseana Sarney, editou o clipe com o jingle da campanha exibindo logo na entrada o Presidente Lula e Dilma.
O fenômeno se repete nas ruas. Em recente caminhada por Uberlândia, muitas faixas exibindo Dilma ao lado dos candidatos locais, Hélio Costa (PMDB) ao governo, e Fernando Pimentel (PT) ao Senado. No Rio, o candidato a senador Jorge Picciani (PMDB) distribuiu santinhos separados com Dilma, Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB).
Candidato a governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) tem participado de diversas agendas de campanha ao lado da ex-ministra. O site de campanha do petista, contudo, não faz referência à candidata. O mesmo ocorre nas páginas de internet de Aloizio Mercadante, concorrente ao governo de São Paulo, e de Marta Suplicy, postulante ao Senado. Onde não tiver, mandaremos”
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
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Em política tudo tem jeito.
Lembra da briga entre Orestes Quércia e Michel Temer no PMDB de São Paulo?
Todos achavam que chegara a um ponto insolúvel: Quércia candidato ao Senado na chapa do PSDB de José Serra, e Temer como vice da petista Dilma Rousseff.
Não é mesmo?
Mas eis que surge a magia da política.
E os diretórios municipais do PMDB de São Paulo foram encontrando a solução:
Apoiam Quercia para senador e a chapa Michel-Dilma para o Planalto, como mostra o informativo do diretório de Sorocaba, ao lado (os círculos vermelhos são da coluna)
E cristianizam José Serra.
FONTE: ig.com.br
DF
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Aécio elogia Lula. Sobre Serra, o silêncio total
Lula é um fenômeno que nunca houve na história do Brasil
O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que tentou se colocar como uma alternativa do PSDB à Presidência, mas foi atropelado por José Serra com golpes abaixo da linha da cintura, deu uma entrevista à Veja e rasgou elogios a Lula para desepero do tucanato e da revista.
Ao ser indagado se sua popularidade podia compará-lo ao presidente, Aécio disse que Lula é um “fenômeno”, que simboliza a aspiração de ascensão social no Brasil e no mundo e que terá que ser estudado no futuro por cientistas políticos.
Sobre Serra, nenhuma palavra e nem lhe foi perguntado. Talvez porque a Veja saiba, mais do que ninguém, o que custou a imposição da candidatura Serra e os estragos que causou nas hostes tucanas. Aécio estará ao lado de Serra quando este for a Minas, como aconteceu ontem, mas fora disso não moverá uma palha a favor do candidato tucano.
Hoje, a Folha percebeu e publicou uma matéria relatando que Aécio só menciona Serra quando não tem outro jeito, isto é, quando Serra está em Minas. Sábado, num encontro ao qual chamou de grande largada para a campanha, Aécio bradou: “Viva Minas, viva Anastasia, viva Itamar Franco [candidato ao Senado]“, disse Aécio na ocasião, sem mencionar Serra. Anastasia e Itamar também discursaram e não falaram do presidenciável.
FONTE: tijolaco.com
O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que tentou se colocar como uma alternativa do PSDB à Presidência, mas foi atropelado por José Serra com golpes abaixo da linha da cintura, deu uma entrevista à Veja e rasgou elogios a Lula para desepero do tucanato e da revista.
Ao ser indagado se sua popularidade podia compará-lo ao presidente, Aécio disse que Lula é um “fenômeno”, que simboliza a aspiração de ascensão social no Brasil e no mundo e que terá que ser estudado no futuro por cientistas políticos.
Sobre Serra, nenhuma palavra e nem lhe foi perguntado. Talvez porque a Veja saiba, mais do que ninguém, o que custou a imposição da candidatura Serra e os estragos que causou nas hostes tucanas. Aécio estará ao lado de Serra quando este for a Minas, como aconteceu ontem, mas fora disso não moverá uma palha a favor do candidato tucano.
Hoje, a Folha percebeu e publicou uma matéria relatando que Aécio só menciona Serra quando não tem outro jeito, isto é, quando Serra está em Minas. Sábado, num encontro ao qual chamou de grande largada para a campanha, Aécio bradou: “Viva Minas, viva Anastasia, viva Itamar Franco [candidato ao Senado]“, disse Aécio na ocasião, sem mencionar Serra. Anastasia e Itamar também discursaram e não falaram do presidenciável.
FONTE: tijolaco.com
No Tocantis, metade da chapa de Serra apoia Dilma
Chapa é encabeçada por Siqueira Campos (PSDB), mas conta com dois candidatos ao Senado que pedem votos para Dilma (PT)
Metade da chapa que defende a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB) no Tocantis tem feito campanha para Dilma Rousseff (PT). Hoje, o tucano estará, pela primeira vez nesta corrida eleitoral, em Palmas – capital tocantinense. Fará uma caminhada pelo centro da cidade.
Encabeçada pelo candidato ao governo Siqueira Campos (PSDB), a chapa que apoia Serra oficialmente conta com dois candidatos ao Senado, João Ribeiro e Vicentinho Alves (ambos do PR), que têm pedido votos para a petista.
“Em todo meu material de campanha tem a foto de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma João Ribeiro, que é também presidente do diretório estadual do PR no Tocantis. O vice de Siqueira é o deputado federal João Oliveira, do DEM, partido que apoia Serra.
Ribeiro é candidato à reeleição ao Senado. “Apoiei o governo Lula nos últimos anos. Não tinha como não ficar com a Dilma”, disse. “Mas eu disse a ela e ao ministro Alexandre Padilha [Relações Institucionais] que iria ficar com o Siqueira”, completou.
O senador do PR adiantou que não estará presente na caminhada que Serra fará ao lado de Siqueira marcada para as 15h30 desta quarta-feira, na avenida Juscelino Kubitschek, no centro de Palmas. Segundo nome para o Senado, Vicentinho também não irá.
A falta dos dois candidatos deverá ser compensada pela presença da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), coordenadora geral da campanha de Serra no Tocantis. Ela abriu mão de disputar o governo do Estado para apoiar Siqueira.
Em 2006, Kátia preferiu romper com Siqueira para apoiar a reeleição de Marcelo Miranda (PMDB). Na disputa pelo Senado, enfrentou o filho do tucano, Eduardo Siqueira Campos, senador que acabou derrotado pela então deputada Kátia Abreu.
“Isso já foi superado. Ela conseguiu fazer um mandato que ajudou o nosso Estado. Como presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) também ganhou projeção nacional”, afirmo Eduardo Siqueira Campos, que é coordenador político da campanha.
Sobre o apoio de João Ribeiro e Vicentinho Alves a Dilma Rousseff, Eduardo Siqueira minimiza. “O importante é que nós e a senadora Kátia Abreu estamos com Serra. Essa aliança com o PSDB e DEM no Tocantis é fundamental”, disse.
Eduardo, porém, lamentou o fato de o PPS não compor a chapa. Ao contrário do que ocorre na maior parte das disputas pelo País, o partido preferiu ficar no palanque governista encabeçado pelo atual governador Carlos Gaguim (PMDB).
Eleito governador pela Assembleia Legislativa após a cassação de Marcelo Miranda em junho do ano passado, Gaguim conseguiu firmar uma aliança com o PT no último dia de prazo estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com isso, Paulo Mourão (PT) ganhou uma vaga para disputar o Senado ao lado de Miranda.
Adriano Ceolin, enviado a Palmas
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br
Metade da chapa que defende a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB) no Tocantis tem feito campanha para Dilma Rousseff (PT). Hoje, o tucano estará, pela primeira vez nesta corrida eleitoral, em Palmas – capital tocantinense. Fará uma caminhada pelo centro da cidade.
Encabeçada pelo candidato ao governo Siqueira Campos (PSDB), a chapa que apoia Serra oficialmente conta com dois candidatos ao Senado, João Ribeiro e Vicentinho Alves (ambos do PR), que têm pedido votos para a petista.
“Em todo meu material de campanha tem a foto de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma João Ribeiro, que é também presidente do diretório estadual do PR no Tocantis. O vice de Siqueira é o deputado federal João Oliveira, do DEM, partido que apoia Serra.
Ribeiro é candidato à reeleição ao Senado. “Apoiei o governo Lula nos últimos anos. Não tinha como não ficar com a Dilma”, disse. “Mas eu disse a ela e ao ministro Alexandre Padilha [Relações Institucionais] que iria ficar com o Siqueira”, completou.
O senador do PR adiantou que não estará presente na caminhada que Serra fará ao lado de Siqueira marcada para as 15h30 desta quarta-feira, na avenida Juscelino Kubitschek, no centro de Palmas. Segundo nome para o Senado, Vicentinho também não irá.
A falta dos dois candidatos deverá ser compensada pela presença da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), coordenadora geral da campanha de Serra no Tocantis. Ela abriu mão de disputar o governo do Estado para apoiar Siqueira.
Em 2006, Kátia preferiu romper com Siqueira para apoiar a reeleição de Marcelo Miranda (PMDB). Na disputa pelo Senado, enfrentou o filho do tucano, Eduardo Siqueira Campos, senador que acabou derrotado pela então deputada Kátia Abreu.
“Isso já foi superado. Ela conseguiu fazer um mandato que ajudou o nosso Estado. Como presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) também ganhou projeção nacional”, afirmo Eduardo Siqueira Campos, que é coordenador político da campanha.
Sobre o apoio de João Ribeiro e Vicentinho Alves a Dilma Rousseff, Eduardo Siqueira minimiza. “O importante é que nós e a senadora Kátia Abreu estamos com Serra. Essa aliança com o PSDB e DEM no Tocantis é fundamental”, disse.
Eduardo, porém, lamentou o fato de o PPS não compor a chapa. Ao contrário do que ocorre na maior parte das disputas pelo País, o partido preferiu ficar no palanque governista encabeçado pelo atual governador Carlos Gaguim (PMDB).
Eleito governador pela Assembleia Legislativa após a cassação de Marcelo Miranda em junho do ano passado, Gaguim conseguiu firmar uma aliança com o PT no último dia de prazo estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com isso, Paulo Mourão (PT) ganhou uma vaga para disputar o Senado ao lado de Miranda.
Adriano Ceolin, enviado a Palmas
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br
Tucanos ameaçam revoada
Em meio à campanha da coligação Um Novo Caminho feita ontem em São Sebastião, uma reunião extra-oficial, realizada dentro de uma locadora de filmes da cidade, sinalizou o ensaio de apoio de filiados do PSDB ao grupo liderado por Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (PMDB) à disputa do Governo do Distrito Federal. Um dos tucanos que está prestes a pedir licença do partido para ficar do lado dos antigos adversários é o primeiro presidente da Câmara Legislativa, Salviano Guimarães.
Ele é uma figura simbólica do PSDB, que tem expressiva base em Planaltina. A então sintonia com a legenda cacifou o nome de Salviano para disputar o cargo de governador tampão do DF na eleição indireta, ocorrida em abril deste ano. Mas a intenção não prosperou. À época, Salviano liderou um movimento representado por alguns dos pioneiros da Câmara Legislativa, entre eles Agnelo Queiroz, contra a intervenção federal que ameaçava a autonomia política da capital. Quatorze ex-deputados assinaram a Carta aos Brasilienses, manifesto com 28 linhas propondo mudanças na legislação político-eleitoral e na organização administrativa local, como o fim da corrupção.
O encontro de Salviano e os quatros candidatos majoritários da coligação Um Novo Caminho — Agnelo Queiroz e Tadeu Filipelli para o GDF, além de Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) ao Senado — ocorreu sem agendamentos prévios: foi dentro da loja, entre estantes abarrotadas de filmes internacionais e brasileiros, sem nenhum tipo de privacidade. Os clientes entravam e saíam enquanto os políticos conversavam sobre a possibilidade de reforçar o exército vermelho com súditos amarelos e azuis. Caso seja confirmada a migração dos tucanos para a aliança encabeçada pelo PT-PMDB, a crise vivida dentro do PSDB local deverá ser aprofundada.
A união da sigla com o PSC do ex-governador Joaquim Roriz desagradou uma parte da militância tucana. Mas, na avaliação da candidata ao Senado Maria de Lourdes Abadia, pela coligação Esperança Renovada, é natural que haja um movimento de saída entre os descontentes tucanos. “As alianças não agradam todo mundo no partido. Acho natural o movimento. Mas o que posso assegurar é que o PSDB seguiu uma orientação para fazer a aliança”, afirmou Abadia.
Música eletrônica
Depois da reunião improvisada na locadora, Agnelo e os companheiros de coligação deram uma de DJs de música eletrônica em plena avenida comercial de São Sebastião. Ao passar pela esquina onde os DJs profissionais davam uma canja da festa que será promovida na cidade, os candidatos não hesitaram em comandar as picapes, mesmo que fosse por instantes e de forma desengonçada. O vice Filippelli, primeiro administrador de São Sebastião, na gestão de Joaquim Roriz no GDF, abriu os trabalhos na mesa de som, que propagava pelas caixas instaladas em automóveis o estilo house, conhecido por tocar em boates e raves. Em seguida, foi a vez do candidato petista mostrar sua performace.
“O DJ disse que fui aprovado como aprendiz”, brincou Agnelo. O DJ em questão é Tomate, 30 anos, morador de São Sebastião e o promoter da festa de música eletrônica. “Se ele (Agnelo) ganhar a eleição, faço uma festa em sua homenagem”, afirmou. O candidato à reeleição a distrital, Cabo Patrício (PT), e ao Senado, Rodrigo Rollemberg, também fizeram parte da brincadeira.
Na parte da manhã, Agnelo e os colegas de coligação fizeram corpo a corpo na feira e nas ruas de São Sebastião. Correligionários rorizistas cruzaram algumas vezes com os petistas, mas não houve conflito. A disputa ficou concentrada entre os carros de som, que apelavam para aumentar o som dos jingles. Em seguida eles inauguraram mais um comitê do PT na cidade e almoçaram na feira.Correio
FONTE: osamigosdapresidentedilma.blogspot.com
Ele é uma figura simbólica do PSDB, que tem expressiva base em Planaltina. A então sintonia com a legenda cacifou o nome de Salviano para disputar o cargo de governador tampão do DF na eleição indireta, ocorrida em abril deste ano. Mas a intenção não prosperou. À época, Salviano liderou um movimento representado por alguns dos pioneiros da Câmara Legislativa, entre eles Agnelo Queiroz, contra a intervenção federal que ameaçava a autonomia política da capital. Quatorze ex-deputados assinaram a Carta aos Brasilienses, manifesto com 28 linhas propondo mudanças na legislação político-eleitoral e na organização administrativa local, como o fim da corrupção.
O encontro de Salviano e os quatros candidatos majoritários da coligação Um Novo Caminho — Agnelo Queiroz e Tadeu Filipelli para o GDF, além de Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) ao Senado — ocorreu sem agendamentos prévios: foi dentro da loja, entre estantes abarrotadas de filmes internacionais e brasileiros, sem nenhum tipo de privacidade. Os clientes entravam e saíam enquanto os políticos conversavam sobre a possibilidade de reforçar o exército vermelho com súditos amarelos e azuis. Caso seja confirmada a migração dos tucanos para a aliança encabeçada pelo PT-PMDB, a crise vivida dentro do PSDB local deverá ser aprofundada.
A união da sigla com o PSC do ex-governador Joaquim Roriz desagradou uma parte da militância tucana. Mas, na avaliação da candidata ao Senado Maria de Lourdes Abadia, pela coligação Esperança Renovada, é natural que haja um movimento de saída entre os descontentes tucanos. “As alianças não agradam todo mundo no partido. Acho natural o movimento. Mas o que posso assegurar é que o PSDB seguiu uma orientação para fazer a aliança”, afirmou Abadia.
Música eletrônica
Depois da reunião improvisada na locadora, Agnelo e os companheiros de coligação deram uma de DJs de música eletrônica em plena avenida comercial de São Sebastião. Ao passar pela esquina onde os DJs profissionais davam uma canja da festa que será promovida na cidade, os candidatos não hesitaram em comandar as picapes, mesmo que fosse por instantes e de forma desengonçada. O vice Filippelli, primeiro administrador de São Sebastião, na gestão de Joaquim Roriz no GDF, abriu os trabalhos na mesa de som, que propagava pelas caixas instaladas em automóveis o estilo house, conhecido por tocar em boates e raves. Em seguida, foi a vez do candidato petista mostrar sua performace.
“O DJ disse que fui aprovado como aprendiz”, brincou Agnelo. O DJ em questão é Tomate, 30 anos, morador de São Sebastião e o promoter da festa de música eletrônica. “Se ele (Agnelo) ganhar a eleição, faço uma festa em sua homenagem”, afirmou. O candidato à reeleição a distrital, Cabo Patrício (PT), e ao Senado, Rodrigo Rollemberg, também fizeram parte da brincadeira.
Na parte da manhã, Agnelo e os colegas de coligação fizeram corpo a corpo na feira e nas ruas de São Sebastião. Correligionários rorizistas cruzaram algumas vezes com os petistas, mas não houve conflito. A disputa ficou concentrada entre os carros de som, que apelavam para aumentar o som dos jingles. Em seguida eles inauguraram mais um comitê do PT na cidade e almoçaram na feira.Correio
FONTE: osamigosdapresidentedilma.blogspot.com
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Prefeito tucano do Paraná declara apoio a Dilma
PR: prefeito do PSDB declara apoio a Dilma e Osmar Dias
O prefeito de Chopinzinho Vanderlei José Crestani (PSDB) apoiará Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT)
Foto: Thea Tavares/Divulgação
Roger Pereira
Direto de Curitiba
O prefeito de Chopinzinho, município de 20 mil habitantes no sudoeste do Paraná, Vanderlei José Crestani (PSDB), declarou que apoiará a chapa Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT) para a presidência da República e para o governo do Estado, respectivamente. Ex-coordenador da campanha de Dias em sua região, Crestani disse que manterá sua posição mesmo que seu partido, que tem candidatos à presidência (José Serra) e ao governo (Beto Richa) decida expulsá-lo.
"Eu vou apoiar o Osmar Dias mesmo correndo o risco de ser expulso. Paciência, eu tenho lado. Eu não vou em conveniência, tenho identidade política. Não troco de postura porque meu partido está melhor ou pior. Pago as consequências disso", disse o prefeito, que também declarou voto em Dilma, "pela gratidão por tudo o que o Governo Lula fez em favor do seu município".
O prefeito declarou ainda que está no PSDB porque o partido apoiaria Dias nestas eleições, conforme acordo que teria sido feito nas eleições municipais de 2008, quando o senador do PDT apoiou a reeleição de Beto Richa na prefeitura de Curitiba. "É bom lembrar que esta divergência acontece porque o meu partido não cumpriu o que prometeu. Quando me filiei ao partido, todos sabiam do meu posicionamento. O PSDB firmou palavra que estaria junto com o Osmar nesta eleição, mas resolveu ter candidato próprio. Descumprindo o seu compromisso", disse.
O presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni, minimizou a infidelidade do prefeito, dizendo que é uma situação isolada, que não necessita de uma ação especial. "O que ele deveria fazer é nos respeitar e pedir o afastamento do partido. Porque ele não pode usar o nosso partido para fazer chacota", disse.
A onda de infidelidade dos prefeitos tem dado trabalho aos dirigentes partidários nesta primeira eleição geral sob a regra da fidelidade partidária. No PMDB, 17 dos 136 prefeitos declararam apoio a Richa, mesmo seu partido estando na chapa de Dias com o vice (Rodrigo Rocha Loures) e um candidato ao Senado, Roberto Requião. "O partido vai agir de alguma forma. Mas eu já disse que essa será uma campanha em que vai haver uma overdose de traições. E de todos os lados", disse o presidente do partido, Waldyr Pugliesi, que atribuiu às rivalidades locais a dificuldade de fidelizar todos os filiados.
Já o PPS promete rigor contra os infiéis. O presidente em exercício do partido, Marcos Isfer, disse que os diretórios municipais serão destituídos caso seus dirigentes não respeitem a orientação da direção estadual. "Não vamos admitir apoios a candidatos de outra coligação. É a maneira que temos de fortalecer o PPS. O que vale é o interesse coletivo, não o individual. No PPS exigimos atitudes transparentes dos candidatos e filiados. É um alerta aos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores", ameaçou, apesar de nenhum prefeito do partido ter declarado publicamente apoio a candidatos de outra coligação.
Adversário do PSDB em seu município, Ponta Grossa (4º maior município do Estado), o deputado Marcelo Rangel (PPS), que tentou levar o partido para a coligação de Osmar Dias, diz que tanto ele quanto os prefeitos de sua região serão fiéis ao que o partido decidiu em convenção. "Lógico que não teve o desfecho que queríamos, mas o mais importante é fortalecer o PPS e garantir o projeto nacional. Somos fiéis ao PPS e vamos seguir a orientação. Acho que o recado foi para diretórios municipais que pensam em apoiar candidatos a deputado de outros partidos", comentou.
Suspenso
O primeiro partido a punir um ato de infidelidade no Paraná foi o PV. O partido decidiu suspender o vice-presidente municipal de Guarapuava, Celso Góes, que desistiu de disputar a eleição a deputado federal para apoiar a reeleição do deputado Cezar Silvestri. Góes alegou que sua candidatura poderia dividir os votos dos eleitores da região e deixar Guarapuava sem representante na Câmara. "Entendo que a maior contribuição que posso oferecer a Guarapuava neste momento é unir as minhas forças, a minha militância e o meu entusiasmo à candidatura para a reeleição do deputado federal Cezar Silvestri", justificou.
O partido não tolerou o ato de infidelidade e decidiu suspendê-lo, iniciando processo de expulsão da legenda. O ex-candidato tem 30 dias para apresentar sua defesa à Executiva Estadual, que decidirá se o expulsa ou não. "A direção do PV defende o respeito à fidelidade partidária. Candidatos que não cumprirem o que diz a legislação correm o risco de sofrerem punição, entre elas a suspensão da filiação e, em último caso, a expulsão do partido", diz nota emitida pelo partido.
FONTE: terra.com.br
O prefeito de Chopinzinho Vanderlei José Crestani (PSDB) apoiará Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT)
Foto: Thea Tavares/Divulgação
Roger Pereira
Direto de Curitiba
O prefeito de Chopinzinho, município de 20 mil habitantes no sudoeste do Paraná, Vanderlei José Crestani (PSDB), declarou que apoiará a chapa Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT) para a presidência da República e para o governo do Estado, respectivamente. Ex-coordenador da campanha de Dias em sua região, Crestani disse que manterá sua posição mesmo que seu partido, que tem candidatos à presidência (José Serra) e ao governo (Beto Richa) decida expulsá-lo.
"Eu vou apoiar o Osmar Dias mesmo correndo o risco de ser expulso. Paciência, eu tenho lado. Eu não vou em conveniência, tenho identidade política. Não troco de postura porque meu partido está melhor ou pior. Pago as consequências disso", disse o prefeito, que também declarou voto em Dilma, "pela gratidão por tudo o que o Governo Lula fez em favor do seu município".
O prefeito declarou ainda que está no PSDB porque o partido apoiaria Dias nestas eleições, conforme acordo que teria sido feito nas eleições municipais de 2008, quando o senador do PDT apoiou a reeleição de Beto Richa na prefeitura de Curitiba. "É bom lembrar que esta divergência acontece porque o meu partido não cumpriu o que prometeu. Quando me filiei ao partido, todos sabiam do meu posicionamento. O PSDB firmou palavra que estaria junto com o Osmar nesta eleição, mas resolveu ter candidato próprio. Descumprindo o seu compromisso", disse.
O presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni, minimizou a infidelidade do prefeito, dizendo que é uma situação isolada, que não necessita de uma ação especial. "O que ele deveria fazer é nos respeitar e pedir o afastamento do partido. Porque ele não pode usar o nosso partido para fazer chacota", disse.
A onda de infidelidade dos prefeitos tem dado trabalho aos dirigentes partidários nesta primeira eleição geral sob a regra da fidelidade partidária. No PMDB, 17 dos 136 prefeitos declararam apoio a Richa, mesmo seu partido estando na chapa de Dias com o vice (Rodrigo Rocha Loures) e um candidato ao Senado, Roberto Requião. "O partido vai agir de alguma forma. Mas eu já disse que essa será uma campanha em que vai haver uma overdose de traições. E de todos os lados", disse o presidente do partido, Waldyr Pugliesi, que atribuiu às rivalidades locais a dificuldade de fidelizar todos os filiados.
Já o PPS promete rigor contra os infiéis. O presidente em exercício do partido, Marcos Isfer, disse que os diretórios municipais serão destituídos caso seus dirigentes não respeitem a orientação da direção estadual. "Não vamos admitir apoios a candidatos de outra coligação. É a maneira que temos de fortalecer o PPS. O que vale é o interesse coletivo, não o individual. No PPS exigimos atitudes transparentes dos candidatos e filiados. É um alerta aos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores", ameaçou, apesar de nenhum prefeito do partido ter declarado publicamente apoio a candidatos de outra coligação.
Adversário do PSDB em seu município, Ponta Grossa (4º maior município do Estado), o deputado Marcelo Rangel (PPS), que tentou levar o partido para a coligação de Osmar Dias, diz que tanto ele quanto os prefeitos de sua região serão fiéis ao que o partido decidiu em convenção. "Lógico que não teve o desfecho que queríamos, mas o mais importante é fortalecer o PPS e garantir o projeto nacional. Somos fiéis ao PPS e vamos seguir a orientação. Acho que o recado foi para diretórios municipais que pensam em apoiar candidatos a deputado de outros partidos", comentou.
Suspenso
O primeiro partido a punir um ato de infidelidade no Paraná foi o PV. O partido decidiu suspender o vice-presidente municipal de Guarapuava, Celso Góes, que desistiu de disputar a eleição a deputado federal para apoiar a reeleição do deputado Cezar Silvestri. Góes alegou que sua candidatura poderia dividir os votos dos eleitores da região e deixar Guarapuava sem representante na Câmara. "Entendo que a maior contribuição que posso oferecer a Guarapuava neste momento é unir as minhas forças, a minha militância e o meu entusiasmo à candidatura para a reeleição do deputado federal Cezar Silvestri", justificou.
O partido não tolerou o ato de infidelidade e decidiu suspendê-lo, iniciando processo de expulsão da legenda. O ex-candidato tem 30 dias para apresentar sua defesa à Executiva Estadual, que decidirá se o expulsa ou não. "A direção do PV defende o respeito à fidelidade partidária. Candidatos que não cumprirem o que diz a legislação correm o risco de sofrerem punição, entre elas a suspensão da filiação e, em último caso, a expulsão do partido", diz nota emitida pelo partido.
FONTE: terra.com.br
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Aliados já dão a Campanha de Serra como perdida
Segundo o portal de notícias Uai, a estratégia anunciada pelas cúpulas do PSDB e do DEM de privilegiar financeiramente a campanha do Serra (PSDB) com os recursos arrecadados pelo diretório nacional irritou aliados do candidato nos estados.
Ao apostar grande parte das fichas no presidenciável, DEM e PSDB deixarão as candidaturas regionais à mercê da própria sorte. Contrário à proposta, pondera o deputado federal Carlos Melles, presidente do diretório do DEM em Minas Gerais: “A refundação do DEM foi feita nessa dimensão, para ter vereadores, prefeitos, deputados. Sem base não funciona”.
Também reclamou um deputado da legenda não identificado pelo portal Uai: “Todos falam que o DEM corre o risco de acabar e, em vez de o partido se unir para fazer uma boa bancada nos estados e no Congresso, decide investir tudo em uma eleição que pode perder. Nós nunca vamos conseguir competir com a máquina do Lula”.
Depois da polêmica envolvendo o vice de Serra, deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ), os integrantes da chapa fogem de novos conflitos públicos. Mas parlamentares do DEM criticam a decisão do presidente do partido de priorizar financeiramente a candidatura de Serra em ano decisivo para a legenda.
Comentário:
Mais uma demonstração de quem nem os aliados de Serra acreditam na sua vitória. Muitos já abandonaram a campanha e informalmente apóiam Dilma, outros simplesmente declararam abertamente em encontros junto com a candidata do PT que a apóiam.
A estratégia de mudar o nome de PFL para DEM não salvou o partido, ainda à beira da falência os Democratas se seguram como podem. O resultado destas eleições representará a degola do partido ou uma sobrevida. Com a cassação de Arruda no DF, o Dem (ex-PFL) perdeu seu último reduto.
http://blogdopauloandre.blogspot.com/
Ao apostar grande parte das fichas no presidenciável, DEM e PSDB deixarão as candidaturas regionais à mercê da própria sorte. Contrário à proposta, pondera o deputado federal Carlos Melles, presidente do diretório do DEM em Minas Gerais: “A refundação do DEM foi feita nessa dimensão, para ter vereadores, prefeitos, deputados. Sem base não funciona”.
Também reclamou um deputado da legenda não identificado pelo portal Uai: “Todos falam que o DEM corre o risco de acabar e, em vez de o partido se unir para fazer uma boa bancada nos estados e no Congresso, decide investir tudo em uma eleição que pode perder. Nós nunca vamos conseguir competir com a máquina do Lula”.
Depois da polêmica envolvendo o vice de Serra, deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ), os integrantes da chapa fogem de novos conflitos públicos. Mas parlamentares do DEM criticam a decisão do presidente do partido de priorizar financeiramente a candidatura de Serra em ano decisivo para a legenda.
Comentário:
Mais uma demonstração de quem nem os aliados de Serra acreditam na sua vitória. Muitos já abandonaram a campanha e informalmente apóiam Dilma, outros simplesmente declararam abertamente em encontros junto com a candidata do PT que a apóiam.
A estratégia de mudar o nome de PFL para DEM não salvou o partido, ainda à beira da falência os Democratas se seguram como podem. O resultado destas eleições representará a degola do partido ou uma sobrevida. Com a cassação de Arruda no DF, o Dem (ex-PFL) perdeu seu último reduto.
http://blogdopauloandre.blogspot.com/
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Aliados de Quércia em São Paulo abandonam Serra e lançam dobradinha Quércia/Dilma
Em política tudo tem jeito.
Lembra da briga entre Orestes Quércia e Michel Temer no PMDB de São Paulo?
Todos achavam que chegara a um ponto insolúvel: Quércia candidato ao Senado na chapa do PSDB de José Serra, e Temer como vice da petista Dilma Rousseff.
Não é mesmo?
Mas eis que surge a magia da política.
E os diretórios municipais do PMDB de São Paulo foram encontrando a solução:
Apoiam Quercia para senador e a chapa Michel-Dilma para o Planalto, como mostra o informativo do diretório de Sorocaba, ao lado (os círculos vermelhos são da coluna)
E cristianizam José Serra.
FONTE: ig.com.br
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Prefeita do DEM aparece em comitê de Dilma
Aliada do candidato à Presidência José Serra (PSDB), a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (DEM), apareceu nesta quarta-feira em um dos núcleos de campanha da candidata do PT, Dilma Rousseff, em Brasília. No escritório que fica no subsolo do Hotel Imperial, Dilma recebia o apoio informal do PP a sua candidatura.
Darcy garantiu que foi ao local por engano e que ficou "assustada" ao descobrir que estava em território petista.
A prefeita contou à Folha que estava em Brasília para tratar de questões referentes a obras do município no Ministério da Fazenda e que pretendia pedir ajuda ao deputado Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha petista, porque um dos empreendimentos envolve emendas do parlamentar.
Darcy disse que telefonou para a cunhada de Palocci e pediu o endereço de um lugar fácil para encontrar o petista.
"Fui à recepção, pedi para falar com o Palocci e acabaram me conduzindo ao subsolo. Quando olhei, fiquei assustada. Não me senti à vontade e não fazia a menor ideia de que aquilo poderia ser um comitê da Dilma.
A prefeita fez questão de dizer que em momento algum viu ou falou com Dilma ou com qualquer integrante do PP. "Não fiquei lá nem por três minutos. Causei um desconforto para ele e para mim. Olha que saia justa. Eu até já pedi desculpas", afirmou.
Questionada se mantém firme seu apoio a Serra, a prefeita sustentou que não há chances de mudar de lado. "Eu tenho meus compromissos com o Serra e todo mundo sabe disso. Já informei ao Rodrigo [Maia, presidente do DEM] que tudo não passou de um engano. Foi uma situação muito chata".
Segundo a prefeita, ela só conversou com Palocci no meio da tarde, após ter passado no ministério.
No início do mês, o DEM abriu um processo de expulsão do prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto, que participou de um evento da campanha petista e declarou voto em Dilma.
FONTE: folha.uol.com
Darcy garantiu que foi ao local por engano e que ficou "assustada" ao descobrir que estava em território petista.
A prefeita contou à Folha que estava em Brasília para tratar de questões referentes a obras do município no Ministério da Fazenda e que pretendia pedir ajuda ao deputado Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha petista, porque um dos empreendimentos envolve emendas do parlamentar.
Darcy disse que telefonou para a cunhada de Palocci e pediu o endereço de um lugar fácil para encontrar o petista.
"Fui à recepção, pedi para falar com o Palocci e acabaram me conduzindo ao subsolo. Quando olhei, fiquei assustada. Não me senti à vontade e não fazia a menor ideia de que aquilo poderia ser um comitê da Dilma.
A prefeita fez questão de dizer que em momento algum viu ou falou com Dilma ou com qualquer integrante do PP. "Não fiquei lá nem por três minutos. Causei um desconforto para ele e para mim. Olha que saia justa. Eu até já pedi desculpas", afirmou.
Questionada se mantém firme seu apoio a Serra, a prefeita sustentou que não há chances de mudar de lado. "Eu tenho meus compromissos com o Serra e todo mundo sabe disso. Já informei ao Rodrigo [Maia, presidente do DEM] que tudo não passou de um engano. Foi uma situação muito chata".
Segundo a prefeita, ela só conversou com Palocci no meio da tarde, após ter passado no ministério.
No início do mês, o DEM abriu um processo de expulsão do prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto, que participou de um evento da campanha petista e declarou voto em Dilma.
FONTE: folha.uol.com
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Ex-canditato a vice de Serra abandona o barco tucano
Álvaro Dias defenestra a campanha de Serra no Paraná
Depois de ser "desconvidado" como candidato a vice de José Serra (PSDB/SP) na eleição presidencial, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) deu sutilmente o troco: avisou ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que ficará fora da campanha no Paraná este ano. Alegou que ficará neutro na disputa entre seu irmão, Osmar Dias (PDT), conta o tucano Beto Richa, seu desafeto dentro do PSDB.
Com essa decisão, na prática, Álvaro Dias apoia a candidatura do irmão, Osmar Dias (PDT) que, por sua vez, está no palanque de Dilma Rousseff (PT).
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
Depois de ser "desconvidado" como candidato a vice de José Serra (PSDB/SP) na eleição presidencial, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) deu sutilmente o troco: avisou ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que ficará fora da campanha no Paraná este ano. Alegou que ficará neutro na disputa entre seu irmão, Osmar Dias (PDT), conta o tucano Beto Richa, seu desafeto dentro do PSDB.
Com essa decisão, na prática, Álvaro Dias apoia a candidatura do irmão, Osmar Dias (PDT) que, por sua vez, está no palanque de Dilma Rousseff (PT).
FONTE: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
Prefeito do DEM declara apoio a Dilma e ataca tucanos
GUSTAVO PORTO - Agência Estado
O prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto, do DEM, roubou a cena nesta quarta (7) no jantar de empresários e políticos em apoio à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Além de declarar o apoio à candidata, o prefeito fez duras críticas aos governos tucanos no Estado de São Paulo. "São duas décadas de desmonte do Estado e de sucateamento do serviço público", disse Mattos Neto. Segundo ele, Dilma é a mais preparada para a Presidência e os servidores públicos estão mobilizados para eleger o senador Aloizio Mercadante governador paulista.
O prefeito afirmou ainda, sem citar o seu partido, que a atual direita vai acabar no País e que vai haver uma nova direita "que escreve Brasil com ''s'' e que sabe negociar".
Dilma chegou por volta das 20h45 a um bufê de São José do Rio Preto, acompanhada de Mercadante e de Marta Suplicy, candidata do PT ao Senado. Um pouco mais tarde, chegou Netinho de Paula, candidato a senador pelo PCdoB.
Na mesa da candidata do PT, sentaram-se alguns empresários, entre eles os usineiros Luciano Sanches, do Grupo Cerradinho, e Hermelindo Ruete de Oliveira, do Grupo Virgolino de Oliveira.
FONTE: http://www.estadao.com.br
O prefeito de Tanabi (SP), José Francisco de Mattos Neto, do DEM, roubou a cena nesta quarta (7) no jantar de empresários e políticos em apoio à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Além de declarar o apoio à candidata, o prefeito fez duras críticas aos governos tucanos no Estado de São Paulo. "São duas décadas de desmonte do Estado e de sucateamento do serviço público", disse Mattos Neto. Segundo ele, Dilma é a mais preparada para a Presidência e os servidores públicos estão mobilizados para eleger o senador Aloizio Mercadante governador paulista.
O prefeito afirmou ainda, sem citar o seu partido, que a atual direita vai acabar no País e que vai haver uma nova direita "que escreve Brasil com ''s'' e que sabe negociar".
Dilma chegou por volta das 20h45 a um bufê de São José do Rio Preto, acompanhada de Mercadante e de Marta Suplicy, candidata do PT ao Senado. Um pouco mais tarde, chegou Netinho de Paula, candidato a senador pelo PCdoB.
Na mesa da candidata do PT, sentaram-se alguns empresários, entre eles os usineiros Luciano Sanches, do Grupo Cerradinho, e Hermelindo Ruete de Oliveira, do Grupo Virgolino de Oliveira.
FONTE: http://www.estadao.com.br
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Dilma recebe apoio de 117 prefeitos paulistas dentre eles 25 tucanos
CAMPINAS - Numa demonstração de força, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu hoje em Campinas, interior de São Paulo, o apoio de 117 prefeitos do estado. Apesar de contar com candidato próprio, o PSDB foi o partido que mais levou prefeitos ao evento, denominado de Movimento Pluripartidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff. No total, compareceram 25 tucanos. O PT, partido da candidata, e o PMDB, do vice, levaram 22 prefeitos cada um.
Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS. As duas legendas, contudo, já oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV, que terá na disputa presidencial a candidata própria Marina Silva. O restante de prefeitos saiu de siglas que compõem a base governista: 17 do PDT, 5 do PSB e 1 do PP.
Durante o discurso, que durou cerca de uma hora, a candidata agradeceu as adesões, sobretudo dos prefeitos que estão filiados a partidos de oposição. "É preciso coragem para colocar o Brasil na frente de outras circunstâncias. Foram faladas palavras politicamente corretas e socialmente comprometidas com a visão de Brasil e desenvolvimento", disse Dilma, sobre os discursos dos prefeitos.
Vice na chapa, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) avaliou que o evento serviu para demonstrar a força da candidatura petista. "Quando o PMDB decidiu fazer essa aliança, eu tinha absoluta convicção de que o Brasil elegeria Dilma", afirmou. "Hoje, formou-se outra convicção: a de que São Paulo vai dar o maior percentual de votos para eleger Dilma. Não podemos ter a menor dúvida disso."
Mais cedo, Dilma negou que tenha fugido de qualquer debate, conforme chegou a afirmar o adversário José Serra - que participou de sabatina na Confederação Nacional da Agricultura (CNA). "Eu não conheço nenhum debate que esteja legal neste momento. Tenho comparecido a todos os debates dentro dos mesmos parâmetros que os demais candidatos estão comparecendo. Nestas eleições, a gente deve evitar factoides que tiram o foco do debate consistente e de programas e propostas concretos de como o país vai conseguir continuar crescendo e distribuindo renda", argumentou Dilma.
A petista também evitou comentar as provocações do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que ontem foi confirmado como vice na chapa de Serra. Pelo Twitter, ele acusou Dilma de fugir do debate. "Não tenho o prazer de conhecer o deputado Indio da Costa. Quanto às demais questões, não vou comentar, porque não é apropriado."
Sobre as críticas de Serra ao Movimento dos Sem Terra (MST), Dilma declarou que o governo do presidente Lula sempre se pautou contra ilegalidades. "Sempre que o MST cometeu ilegalidades, deixamos clarinho que éramos contra. Nunca deixamos de dialogar", disse ela. "Governo que acaba com o diálogo e faz qualquer tipo de repressão porque o movimento está querendo dialogar não está correto." Segundo ela, o problema está na falta de terra e de renda dos produtores. "O que não é possível é uma discussão sobre boné quando está em questão o setor produtivo imenso do país, a agricultura familiar." Na CNA, Serra disse que o MST "põe o boné numa hora e na outra hora tira e esconde numa gaveta" e que o movimento tem como real objetivo promover uma "mudança de natureza revolucionária socialista no Brasil".
FONTE: Fernando Taquari | Valor Online 01 de julho de 2010
Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS. As duas legendas, contudo, já oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV, que terá na disputa presidencial a candidata própria Marina Silva. O restante de prefeitos saiu de siglas que compõem a base governista: 17 do PDT, 5 do PSB e 1 do PP.
Durante o discurso, que durou cerca de uma hora, a candidata agradeceu as adesões, sobretudo dos prefeitos que estão filiados a partidos de oposição. "É preciso coragem para colocar o Brasil na frente de outras circunstâncias. Foram faladas palavras politicamente corretas e socialmente comprometidas com a visão de Brasil e desenvolvimento", disse Dilma, sobre os discursos dos prefeitos.
Vice na chapa, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) avaliou que o evento serviu para demonstrar a força da candidatura petista. "Quando o PMDB decidiu fazer essa aliança, eu tinha absoluta convicção de que o Brasil elegeria Dilma", afirmou. "Hoje, formou-se outra convicção: a de que São Paulo vai dar o maior percentual de votos para eleger Dilma. Não podemos ter a menor dúvida disso."
Mais cedo, Dilma negou que tenha fugido de qualquer debate, conforme chegou a afirmar o adversário José Serra - que participou de sabatina na Confederação Nacional da Agricultura (CNA). "Eu não conheço nenhum debate que esteja legal neste momento. Tenho comparecido a todos os debates dentro dos mesmos parâmetros que os demais candidatos estão comparecendo. Nestas eleições, a gente deve evitar factoides que tiram o foco do debate consistente e de programas e propostas concretos de como o país vai conseguir continuar crescendo e distribuindo renda", argumentou Dilma.
A petista também evitou comentar as provocações do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que ontem foi confirmado como vice na chapa de Serra. Pelo Twitter, ele acusou Dilma de fugir do debate. "Não tenho o prazer de conhecer o deputado Indio da Costa. Quanto às demais questões, não vou comentar, porque não é apropriado."
Sobre as críticas de Serra ao Movimento dos Sem Terra (MST), Dilma declarou que o governo do presidente Lula sempre se pautou contra ilegalidades. "Sempre que o MST cometeu ilegalidades, deixamos clarinho que éramos contra. Nunca deixamos de dialogar", disse ela. "Governo que acaba com o diálogo e faz qualquer tipo de repressão porque o movimento está querendo dialogar não está correto." Segundo ela, o problema está na falta de terra e de renda dos produtores. "O que não é possível é uma discussão sobre boné quando está em questão o setor produtivo imenso do país, a agricultura familiar." Na CNA, Serra disse que o MST "põe o boné numa hora e na outra hora tira e esconde numa gaveta" e que o movimento tem como real objetivo promover uma "mudança de natureza revolucionária socialista no Brasil".
FONTE: Fernando Taquari | Valor Online 01 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Deputados do DEMos baiano abandonam campanha de Serra
A indicação do deputado federal Indio da Costa (DEMos-RJ, ex-genro de Cacciola), para a vice de José Serra, não pacificou os deputados estaduais do DEMos baiano.
Não farão campanha para Serra. O motivo é regional: a recusa do PSDB local em se coligar com os demos nas chapas proporcionais.
"Com esta postura, o PSDB baiano mostra que não enxerga além de um palmo. Meu candidato de coração é o Serra, mas não farei campanha para ele", disse o deputado estadual Carlos Gaban (DEMos) nesta quarta-feira (30).
Ele disse que ainda esperava que as questões se revertessem durante a convenção nacional do DEMos: "Tive informação nesta tarde de que a situação da Bahia também estava sendo tratada", informou o democrata, que é seguido também pelos outros 11 parlamentares do DEM na Assembleia Legislativa.
Os tucanos na Bahia alegam que sairão sozinhos pois não teriam como competir eleitoralmente com os nomes do Democratas, que possuem maior peso junto aos eleitores. (Do Portal Terra)
Não farão campanha para Serra. O motivo é regional: a recusa do PSDB local em se coligar com os demos nas chapas proporcionais.
"Com esta postura, o PSDB baiano mostra que não enxerga além de um palmo. Meu candidato de coração é o Serra, mas não farei campanha para ele", disse o deputado estadual Carlos Gaban (DEMos) nesta quarta-feira (30).
Ele disse que ainda esperava que as questões se revertessem durante a convenção nacional do DEMos: "Tive informação nesta tarde de que a situação da Bahia também estava sendo tratada", informou o democrata, que é seguido também pelos outros 11 parlamentares do DEM na Assembleia Legislativa.
Os tucanos na Bahia alegam que sairão sozinhos pois não teriam como competir eleitoralmente com os nomes do Democratas, que possuem maior peso junto aos eleitores. (Do Portal Terra)
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